Orai sem cessar.
1
Tessalonicenses 5:17
Para o
bem de cada crente, Deus concedeu-lhe duas grandes e preciosas bênçãos que
devemos usar diariamente: a Sua Palavra e a Oração. Pela Sua Palavra Deus
revela-nos, alem de muitas coisas mais, a grandeza da Sua bondade e da Sua
misericórdia e a certeza de que estas nunca se esgotarão. Pela Oração o crente
reconhece a sua fraqueza e incapacidade de fazer coisa alguma, até mesmo de
dirigir bem a sua própria vida, mas que Deus quer e é poderoso para nos
sustentar, proteger e guiar. Como é bom falar com o nosso Pai, dizer-Lhe que O amamos
agradecer-Lhe por todas as Suas dádivas e pelo perdão dos nossos pecados. E
acima de tudo implorar-Lhe pela nossa família, nossos vizinhos, Sua Igreja e
pelos perdidos. Se quisermos realmente um avivamento sejamos homens e mulheres
de oração. Os bem conhecidos homens e mulheres da Bíblia obtiveram poderosas
respostas às suas orações. Temos ultimamente considerado as vidas de Samuel, de
sua mãe e de David e ficamos impressionados com as respostas que obtiveram de
Deus às suas orações. Elias, Eliseu, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Josias, Daniel
e muitos outros, são a prova de que a oração feita por um justo tem grande
poder junto de Deus. Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A
oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. (Tiago 5.16). O
Senhor Jesus, não obstante ser o Filho Unigênito de Deus, que sempre fez a
vontade do Pai, Ele nos estimula a orar, com o seu ensino e com o seu exemplo.
Ele ia para os montes e passava noites em oração. O Senhor derramou gotas de
sangue E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se como grandes gotas de sangue, que corriam até ao
chão. (Lucas 22.44). Ele disse que era um dever nosso orarmos sempre e
nunca desfalecermos. E contou-lhes
também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer, (Lucas
18.1) O Senhor disse ainda para que, quando orássemos, não fôssemos como os
hipócritas, que não usássemos de vãs repetições... Mas que entrássemos no nosso
quarto e fechássemos a porta e nosso Pai nos recompensaria. E, quando orares, não sejas como os
hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das
ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o
seu galardão. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua
porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te
recompensará publicamente. E,
orando, não usem de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito
falarem serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe
o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. (Mateus 6.5-8). Paulo também foi um exemplo de oração. E
escreveu: Orando em todo o tempo com
toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e
súplica por todos os santos, e por mim (Efésios 6.18,19). Não foi só nos tempos bíblicos que
Deus operou, pequenas e grandes coisas, em resposta às orações do Seu povo.
Através dos séculos, e até aos nossos dias, Deus continua a honrar aqueles que
O honram, aqueles que O provam e só dele querem depender para a efetivação da
Sua obra. Conhecemos irmãos que, confiando somente no Senhor, e sem fazerem
apelos diante dos homens, recorrendo apenas à oração, fizeram grandes obras
para Deus. Ainda hoje Deus tem levantado centenas de obreiros, que O servem
dedicadamente em vários países do mundo, mesmo expondo a própria vida e
confiando somente na fidelidade de Deus. Acreditam piamente que foi o Senhor
que os chamou e confiam no poder da oração. Não é só quando estamos em aflição
que devemos orar. Orar é conversar com Deus e dar-Lhe graças por tudo quanto
Ele permite que nos aconteça. Nós sabemos que todas as coisas contribuirão para
o nosso bem. E sabemos que todas as
coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que
são chamados segundo o seu propósito. (Romanos 8.28). Quer nas situações
difíceis, quer nas coisas fáceis, devemos sempre buscar ao Senhor em oração. Vou
contar-vos um pequenino exemplo: Numa certa igreja havia dois irmãos, muito
amigos, mas que a certa altura e por motivos familiares, zangaram-se. Levaram o
seu caso aos anciãos e um deles exigia a disciplina do outro e o ser excluído
da comunhão da igreja. Os anciãos ouviram os dois e com fortes argumentos
bíblicos aconselharam durante horas a que se reconciliassem. Nada conseguiram e
as horas iam passando, até que um dos anciãos ajoelhou-se e começou a orar. Todos
ajoelharam e, com lágrimas, pediram ao Senhor a Sua intervenção. Finalmente, um
deles, bastante emocionado, levantou-se e foi abraçar o outro e ambos se
perdoaram e reconciliaram. Deus, em poucos minutos, fez o que estes anciãos não
puderam, ainda que gastassem horas. A oração dos crentes move o coração de
Deus.
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