Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de
Deus?
João 11.40
Houve
um homem de Ramataim-Zofim, da montanha de Efraim, cujo nome era Elcana, filho
de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Zufe, efrateu.
E este
tinha duas mulheres: o nome de uma era Ana, e o da outra Penina. E Penina tinha
filhos, porém Ana não os tinha.
Subia,
pois, este homem, da sua cidade, de ano em ano, a adorar e a sacrificar ao
Senhor dos Exércitos em Siló; e estavam ali os sacerdotes do Senhor, Hofni e
Finéias, os dois filhos de Eli.
E
sucedeu que no dia em que Elcana sacrificava, dava ele porções a Penina, sua
mulher, e a todos os seus filhos, e a todas as suas filhas.
Porém a
Ana dava uma parte excelente; porque amava a Ana, embora o Senhor lhe tivesse
cerrado a madre.
E a sua
rival excessivamente a provocava, para a irritar; porque o Senhor lhe tinha
cerrado a madre.
E assim
fazia ele de ano em ano. Sempre que Ana subia à casa do Senhor, a outra a
irritava; por isso chorava, e não comia.
Então
Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? E por que não comes? E por
que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos?
Então
Ana se levantou, depois que comeram e beberam em Siló; e Eli, sacerdote, estava
assentado numa cadeira, junto a um pilar do templo do Senhor.
Ela,
pois, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente.
E fez
um voto, dizendo: Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a
aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres,
mas à tua serva deres um filho homem, ao Senhor o darei todos os dias da sua
vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.
E
sucedeu que, perseverando ela em orar perante o Senhor, Eli observou a sua
boca.
Porquanto
Ana no seu coração falava; só se moviam os seus lábios, porém não se ouvia a
sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada.
E disse-lhe
Eli: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho.
Porém
Ana respondeu: Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem
vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante
o SENHOR.
Não
tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque da multidão dos meus
cuidados e do meu desgosto tenho falado até agora.
Então
respondeu Eli: Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe
fizeste.
E disse
ela: Ache a tua serva graça aos teus olhos. Assim a mulher foi o seu caminho, e
comeu, e o seu semblante já não era triste.
E
levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o Senhor, e voltaram, e chegaram
à sua casa, em Ramá, e Elcana conheceu a Ana sua mulher, e o Senhor se lembrou
dela.
E
sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e deu à luz um filho, ao qual
chamou Samuel; porque, dizia ela, o tenho pedido ao Senhor.
E subiu
aquele homem Elcana com toda a sua casa, a oferecer ao Senhor o sacrifício
anual e a cumprir o seu voto.
Porém
Ana não subiu; mas disse a seu marido: Quando o menino for desmamado, então o
levarei, para que apareça perante o Senhor, e lá fique para sempre.
E
Elcana, seu marido, lhe disse: Faze o que bem te parecer aos teus olhos; fica até
que o desmames; então somente confirme o Senhor a sua palavra. Assim ficou a
mulher, e deu leite a seu filho, até que o desmamou.
E,
havendo-o desmamado, tomou-o consigo, com três bezerros, e um efa de farinha, e
um odre de vinho, e levou-o à casa do Senhor, em Siló, e era o menino ainda
muito criança.
E
degolaram um bezerro, e trouxeram o menino a Eli.
E disse
ela: Ah, meu senhor, viva a tua alma, meu senhor; eu sou aquela mulher que aqui
esteve contigo, para orar ao SENHOR.
Por
este menino orava eu; e o Senhor atendeu à minha petição, que eu lhe tinha
feito.
Por
isso também ao Senhor eu o entreguei, por todos os dias que viver, pois ao
Senhor foi pedido. E adorou ali ao Senhor.
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