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domingo, 30 de junho de 2013

Eis que o semeador saiu a semear.


                               
                                                                               
                                 


E outra vez começou a ensinar junto do mar, e ajuntou-se a ele grande multidão, de sorte que ele entrou e assentou-se num barco, sobre o mar; e toda a multidão estava em terra junto do mar.
E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas, e lhes dizia na sua doutrina:
Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear.
E aconteceu que semeando ele, uma parte da semente caiu junto do caminho, e vieram as aves do céu, e a comeram;
E outra caiu sobre pedregais, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não tinha terra profunda;
Mas, saindo o sol, queimou-se; e, porque não tinha raiz, secou-se.
E outra caiu entre espinhos e, crescendo os espinhos, a sufocaram e não deu fruto.
E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu trinta, outro sessenta, e outro cem.
E disse-lhes: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola.
E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do reino de Deus, mas aos que estão de fora todas estas coisas se dizem por parábolas,
Para que, vendo, vejam, e não percebam; e, ouvindo, ouçam, e não entendam; para que não se convertam, e lhes sejam perdoados os pecados.
E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? Como, pois, entendereis todas as parábolas?
O que semeia, semeia a palavra;
E, os que estão junto do caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo-a eles ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada nos seus corações.
E da mesma forma os que recebem a semente sobre pedregais; os quais, ouvindo a palavra, logo com prazer a recebem;
Mas não têm raiz em si mesmos, antes são temporãos; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição, por causa da palavra, logo se escandalizam.
E outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra;
Mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera.
E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra e a recebem, e dão fruto, um a trinta, outro a sessenta, outro a cem, por um.
         




domingo, 23 de junho de 2013

A Palavra de Deus é viva e eficaz






HEBREUS 4.12

A palavra de Deus é viva e eficaz - (Hb 4.12). Tudo o que ele diz aqui com relação à eficácia da Palavra é com o propósito de que soubessem que não poderiam desmerecê-la impunemente. É como se dissesse: Sempre que o Senhor se nos acerca com sua Palavra, ele está tratando conosco da forma mais séria, com o fim de mover todos os nossos sentidos mais profundos. Portanto, não há parte de nossa alma que não receba sua influência. Entretanto, antes de darmos um passo adiante, carece que consideremos se o apóstolo está falando da Palavra em termos gerais, ou se ele está fazendo, aqui, uma referência particular àqueles que creem  E geralmente aceito que a Palavra de Deus não é igualmente eficaz em todos. Ela aplica seu poder nos eleitos, com o fim de humilhá-los através de um genuíno reconhecimento do que na verdade são, para que fujam e se escondam na graça de Cristo. Isso jamais aconteceria, se a Palavra não penetrasse as profundezas do coração. A hipocrisia, que se acha presente nos admiráveis e infinitamente tortuosos recantos dos corações humanos, deve ser erradicada. Devemos estar não só humildemente dispostos a espicaçar-nos e a afligir-nos, mas também a ser profundamente feridos, para que, prostrados pelo senso da morte eterna, aprendamos a morrer para nós mesmos. Jamais seremos renovados em toda a nossa mente (como Paulo requer em Efésios 4.23) até que nosso velho homem haja sido morto pelo gume dessa espada do Espírito. Eis a razão por que Paulo diz em outro lugar [Fp 2.17] que aqueles que crêem são oferecidos em sacrifício a Deus, visto que não podem ser trazidos à obediência a Deus senão pela morte de seus próprios desejos, bem como não podem ver a luz da sabedoria divina senão pela destruição de sua sabedoria carnal. Tudo isso não pode aplicar-se no caso dos incrédulos. Ou displicentemente desconsideram a Deus quando lhes fala, e dessa forma motejam dele, ou bradam contra sua doutrina e se levantam insidiosamente contra ela. Sendo a Palavra de Deus semelhante a um martelo, o coração deles é semelhante a uma bigorna, de modo que sua dureza repele os golpes por mais fortes que sejam. Eles se acham muito longe para que a Palavra de Deus penetre neles, até ao ponto de dividir alma e espírito. Desse modo parece que essa cláusula deve restringir-se somente àqueles que crêem, visto que unicamente eles podem ser examinados no mais profundo de seu ser.
Em contra partida, o contexto do apóstolo revela que este é um princípio geral que se aplica também aos incrédulos. Embora se oponham à Palavra de Deus com um coração de ferro ou de aço, não obstante devem necessariamente ser refreados por seu próprio sentimento de culpa. Riem, é verdade, mas é um riso sardônico, porque sentem como se estivessem sendo sufocados interiormente, e forjam toda espécie de evasivas com o intuito de evitar a aproximação do tribunal de Deus. Por mais indispostos que eles sejam, são arrastados para a presença dessa mesma Palavra que tão veementemente ridicularizam, para que sejam comparados apropriadamente com cães furiosos, que mordem e esganam a corrente a que se acham presos, embora sem qualquer efeito, porque ainda permanecem firmemente acorrentados. Além disso, embora o efeito dessa Palavra talvez não se revele imediatamente, no mesmo dia, contudo o resultado será inevitável, e aquele que a prega descobrirá que a ninguém a pregou em vão. Cristo certamente falou em termos de aplicação geral quando afirmou: "Quando ele vier convencerá o mundo..." [Jo 16.8]. O Espírito exerce esse juízo através da pregação do evangelho.
Finalmente, ainda quando a Palavra de Deus nem sempre manifeste esse poder nos homens, todavia ela, em alguma medida, o possui em si mesma. O apóstolo está discutindo, aqui, acerca da natureza e da função própria da Palavra para o propósito único, a fim de que saibamos que assim que ela soa em nossos ouvidos, nossas consciências são citadas acusativamente diante do tribunal de Deus. É como se dissesse: Se porventura alguém presume que a Palavra de Deus ecoa no vazio, ao ser proclamada, esse tal está fazendo uma grande confusão. Essa Palavra é algo vivo e cheio de poder secreto, a qual não deixa nada no homem que não seja tocado. A suma de tudo isso é que tão logo Deus abra seus santos lábios, todos os nossos sentidos também devem abrir-se para receber sua Palavra, porque não faz parte de sua vontade permitir que suas palavras sejam semeadas em vão, nem tampouco feneçam ou desapareçam no solo da vida, senão que desafiem eficazmente as consciências humanas, até que as tragam jungidas ao seu domínio. Ele, pois, dotou sua Palavra com tal poder, para que a mesma perscrute cada área de nossa alma, para revelar os escrutínios dos pensamentos, para decidir entre as afeições e para manifestar-se como juiz.
Aqui surge uma nova questão, se essa Palavra deve ser considerada como sendo a lei ou o evangelho. Os que entendem que o apóstolo está falando da lei, evocam estes testemunhos paulinos: que é um ministério de morte; que é a letra que mata [2 Co 3.6-7]; que não opera outra coisa senão ira [Rm 4.15], e outros da mesma natureza. Mas aqui o apóstolo realça seus efeitos divergentes. E, por assim dizer, um gênero de matança que faz viva a alma, e que se dá através do evangelho. Devemos entender, pois, que quando o apóstolo diz que ela é viva e eficaz, ele está a referir-se à doutrina geral de Deus. Paulo dá testemunho de tal efeito [2 Co 2.16], dizendo que de sua pregação exala um odor de morte para a morte daqueles que não crêem, bem como de vida para a vida dos fiéis, de modo que jamais fala em vão, sem que conduza alguns à salvação, compelindo outros à destruição. Esse é o poder de atar e desatar que o Senhor conferiu a seus apóstolos [Mt 18.18]. Esse é o poder do Espírito no qual Paulo se gloria [2 Co 10.4]. Aliás, ele jamais nos promete salvação em Cristo sem, em contra partida, pronunciar vingança sobre os incrédulos que, ao rejeitarem a Cristo, trazem morte sobre si próprios.
Além do mais, é mister que observemos que o apóstolo, aqui, está a discutir a Palavra de Deus que nos é comunicada pelo ministério dos homens. São dementes e mesmo danosas todas as noções de que, não obstante a Palavra interna ser certamente eficaz, aquela que emana dos lábios humanos é morta e carente de qualquer efeito. Admito que a eficácia certamente não flui da língua humana, nem consiste em seu próprio som, senão que deve ser atribuída totalmente ao Espírito Santo; no entanto não impede o Espírito de manifestar seu poder na Palavra que é proclamada. Porque Deus mesmo não fala senão através dos homens; ele toma grande cuidado para que sua doutrina não seja recebida com descaso por seus ministros serem homens. E assim, quando Paulo diz que o evangelho é o poder de Deus [Rm 1.16], deliberadamente distinguiu sua própria pregação com tal honra, a qual o apóstolo percebeu ser aprovada por alguns e rejeitada por outros. Ao ensinar-nos em outro lugar [Rm 10.8-10] que a salvação nos é conferida pelo ensinamento proveniente da fé, ele expressamente diz que essa é a doutrina que é anunciada. Vemos que Deus sempre recomenda publicamente a doutrina que nos é ministrada pelo esforço humano, com o propósito de induzir-nos a recebê-la com reverência.
Ao dizer que a Palavra é viva, é preciso entender tal expressão "em ralação aos homens". Isso se faz ainda mais evidente à luz do segundo adjetivo. Ele mostra que espécie de vida ela possui ao prosseguir chamando-a eficaz. O objetivo do apóstolo era ensinar-nos o gênero de utilidade que a Palavra tem para nós. A Escritura faz uso da metáfora da espada em outras passagens, o apóstolo, porém, não se contenta com uma simples comparação. Ele diz que a Palavra de Deus é mais cortante que qualquer espada; aliás, uma espada de dois gumes, porque em sua época era freqüente o caso de espadas que só cortavam de um lado, e do outro não.
Penetra até... etc. O substantivo alma amiúde significa o mesmo que espírito, mas quando são ambos associados, a primeira inclui todas as afeições, enquanto que o último indica a faculdade a que chamam intelectual. Assim também em 1 Tessalonicenses 5.23, quando Paulo ora a Deus para que guardasse o espírito, a alma e o corpo deles incorruptíveis até à vinda de Cristo, ele quer dizer simplesmente que permanecessem puros e santos em sua mente e vontade e ações exteriores. Semelhantemente, quando Isaías diz [26.9]; "Com minha alma suspiro de noite por ti, e com o meu espírito dentro em mim", certamente que sua intenção era que seu esforço em buscar a Deus era tão profundo, que aplicava sua mente tanto quanto seu coração a tal intento. Estou consciente de que há aqueles que apresentam uma interpretação diferenciada. Mas espero que toda pessoa sensível esteja disposta a concordar comigo.
Voltemos à passagem que ora estamos a considerar. A Palavra de Deus penetra ao ponto de dividir alma e espírito. Significa que ela testa toda a alma de uma pessoa. Ela explora seus pensamentos e sonda sua vontade e todos os seus desejos. O mesmo significado se acha implícito na frase juntas e medulas. Significa que não há nada tão difícil ou sólido numa pessoa, nada tão profundamente oculto que a eficácia da Palavra não penetre até lá. Isso é o que Paulo diz em 1 Coríntios 14.24, ou seja: que a profecia tem o poder de convencer e julgar os homens, a fim de que os segredos do coração se manifestem. Visto que a função de Cristo é descobrir e trazer a lume os pensamentos que fluem dos recessos mais profundos do coração, em grande medida ele o faz através do evangelho.
A Palavra de Deus, portanto, é Kp itikóç (=discernidora), porque traz à mente humana a luz do conhecimento, como se a tirasse de um labirinto onde jazia outrora enredada. Não há trevas mais densas do que a incredulidade, e a hipocrisia nos cega de uma forma terrificante. A Palavra de Deus dissipa tais trevas e faz a hipocrisia bater em retirada. É daqui que emana o discernimento e o juízo que o apóstolo menciona, visto que os vícios que se ocultam sob a falsa fachada de virtudes começam agora a descortinar-se e sua aparência se desvanece. Ainda quando os réprobos fiquem por algum tempo ocultos em seus covis, descobrirão que até mesmo ali a luz da Palavra finalmente penetrou, de modo que não podem escapar do juízo divino. Daqui se ergue seu lamento e deveras seu furor, porquanto se não forem estremecidos pela Palavra, jamais perceberiam sua loucura. Tentam escapar ou evadir-se e evitar seu poder, ou ainda procedem como se não a tenham notado. Mas Deus não permite que logrem sucesso. Portanto, enquanto caluniam ou injuriam a Palavra de Deus, admitem, embora a contra gosto ou relutantemente, que sentem seu poder em seu íntimo.

domingo, 16 de junho de 2013

A Excelência da Palavra de Deus


Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.

 Tito 3:8

 O vocábulo “excelência” expressa àquilo que está em primeiro lugar, o que tem a primazia, o que a tudo supera. A palavra pronunciada por Deus, sempre se coloca numa posição superior a todas e demais palavras. A razão é óbvia, quem pode proferir palavras com maior sabedoria e autoridade do que aquele que criou o universo e tudo o que nele se encontra? A Bíblia é a Palavra de Deus dirigida aos homens. Ela é, sempre, uma palavra final, soberana e eterna – “Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece para sempre” (I Pedro 1.24,25). O que procede de Deus é imutável e permanente, o que se origina no homem é efêmero e precário. Eis um das fortes razões para que a igreja, serva de Deus para servir ao mundo, deve conhecer e viver sob a instrução da Palavra divina. Deus ao decidir criar o homem e a mulher, anunciou o fato com a sua própria voz – “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. Tudo se origina da palavra que Deus pronuncia. Após criar o primeiro homem, ele “os abençoou e lhes disse...” (Gênesis 1.26), isso atesta que ele busca se comunicar com o ser que criou, falando-lhe. Deus nunca deixou de se dirigir aos homens, pois, ele é o afetuoso Pai que anseia por tê-los como membros da sua família eterna. A PALAVRA FEITA CARNE. O testemunho que encontramos no livro de Hebreus diz: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a que constituiu herdeiro de todas as cousas, pelo qual também fez o universo” (Hebreus 1.1,2). E o evangelho de João atesta: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” – “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade” (João 1.1,14). Jesus é o Verbo – a Palavra – de Deus por excelência – “Pois o enviado de Deus fala as palavras dele” (João 3.34). Jesus é a Palavra de Deus que é amor, mesmo quando ele profere um julgamento. Na Bíblia nós encontramos - de Gênesis ao Apocalipse - testemunhos sobre a pessoa e a obra de Jesus. Essas declarações são os pontos mais altos de toda a palavra que veio de Deus, para que o homem conheça o seu propósito eterno de salva-lo, pois, está distante dele. Desde Abel, no Antigo Testamento, até os profetas, encontramos homens e mulheres que “morrem na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe” (Hebreus 11.13); eles creram nas palavras proféticas de Deus, e compreenderam que elas se realizariam com a vinda de seu Filho ao mundo – “Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele [em Jesus] o sim” (II Coríntios 1.20).O imutável pedido de Jesus a todos que são seus discípulos é: “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito” (João 15.7). Essa é uma das muitas razões pela qual nós, individualmente, e a igreja, coletivamente, precisamos amar, conhecer e viver a palavra divina. A PALAVRA E A ORAÇÃO. Assim como Jesus teve que abrir a mente dos discípulos em Emaús para que  pudessem entender as Escrituras (Lucas 24.27) e, também, dos demais discípulos reunidos quando lhes apareceu após a ressurreição (Lucas 24.40), ele deseja abrir, hoje, as nossas mentes para que possamos “ouvir” e “crer” mais profundamente. Para que isso ocorra, o estudo, a leitura, o ouvir da Palavra, requerem, de nossa parte, uma atitude de oração. Assim, o Espírito Santo revelará, ao que ora, toda a riqueza         que os textos bíblicos contem - “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Romanos 8.16). Nunca o Espírito Santo deixa de revelar a verdade eterna aos que são filhos de Deus e estão atentos para ouvi-lo.

O PROPÓSITO DE PALAVRA DE DEUS

II Timóteo 3.15-17 diz que as sagradas letras “podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus”, e que, “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra” - “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido dadas todas as cousas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo” (II Pedro 1.3,4).

A PALAVRA DE DEUS PRODUZ:

VIDA – I João 6.63 - “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida”.

PRODUZ FÉ – Hebreus 11.3 – “Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das cousas que não aparecem”.

LIMPA – João 15.3 – “Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado”.

LUZ - II Pedro 1.19 – “Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração”.

ENTENDIMENTO – Salmo 119.105 – “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz, para os meus caminhos”.

FIRME SEGURANÇA – Mateus 7.24,25 – “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha”.        

REGENERA – I Pedro 1.23 – “pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas da incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e permanece para sempre”.            

A Palavra é eterna – “a palavra do Senhor, porém, permanece para sempre” (I Pedro 1.25).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Bíblia deve ser o nosso alimento espiritual diário se desejamos ser fortes e vigorosos na fé que professamos. Precisamos ter: decisão para ler a Palavra constantemente; graça para assimilá-la; presteza para reproduzi-la no viver diário e conhecimento para darmos testemunho dela aos outros. Se alguém não possui o necessário entendimento para isso, o útil conselho que a própria Escritura dá é: “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida” (Tiago 1.5).Não esqueçamos que a Palavra é - (a) leite que nutre – “desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação” (I Pedro 2.2); (b) água que limpa – “tendo-a purificado por meio da lavagem e da água pela palavra” (Efésios 5.26); (c) espada para as lutas – “Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Efésios 6.17); (d) mel que deleita – “os juízos do Senhor são verdadeiros e igualmente justos,... são mais doces do que o mel e o destilar dos favos” (Salmo 19.10); (e) fogo e martelo – “Não é a minha palavra fogo, diz o Senhor, e martelo que esmiúça a penha?” (Jeremias 23.29); e, finalmente, “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos” (Salmo 19.7,8). Amém.














segunda-feira, 10 de junho de 2013

A Bíblia




Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação;

 Efésios 1.17

Introdução

 Panorama Geral

a) Definição:

A palavra Biblion (Bíblia) é de origem grega, e significa livrinhos ou coleção de livros.

b) Objetivo:

A revelação da pessoa e da lei de Deus ao homem.

História

1- O Princípio

a) Deus se revela ao homem:
Deus sempre procurou falar com a humanidade de alguma maneira: No princípio, Ele se revelou pessoalmente ao homem no jardim do Éden; e dessa mesma forma Ele também se comunicava com os Seus servos, assim como Noé e Abraão entre vários outros; posteriormente, passou a falar com o povo através de homens escolhidos especificamente para exercer o ministério profético.

b) A Palavra divulgada por Jesus e a unção do Espírito Santo:
Tempos depois, com a vinda de Cristo à terra, sua Palavra se expandiu ainda mais; após a crucificação, com a descida do Espírito Santo, Ele passou a falar diretamente com os homens sem a necessidade do uso de profetas.

c) A Palavra pregada pelos apóstolos:
Apartir daí, o evangelho foi grandemente divulgado pelos apóstolos, principalmente Paulo, em boa parte dos lugares habitados no mundo naquela época. Esses pioneiros da missão evangelística, deixaram seus valorozos trabalhos registrados em cartas e livros, os quais contém a Palavra de Deus pregada por eles, tendo por base a lei de Moisés, os livros poéticos, os históricos e os proféticos, mas sempre destacando enfaticamente os ensinamentos deixados por Jesus Cristo.

2- A Propagação da Palavra Séculos Depois

a) A data e a autoria da Bíblia:
A Bíblia Sagrada narra a história um período de 1.600 anos [desde a criação do mundo, até o Apocalipse de João em 95dc, aproximadamente]; ela foi escrita por cerca de 40 autores, inspirados por Deus, que viveram em lugares e épocas diferentes, e não se conheciam; mesmo assim, nela não há nenhuma contradição.

b) As língüas originais:
O Antigo Testamento foi escrito em hebraico, com exceção apenas de alguns trechos escritos em Aramaico. O Novo Testamento foi escrito em grego.

c) A montagem da Bíblia:
Ao longo dos anos, os arqueólogos foram encontrando, pouco a pouco, os rolos escritos em papiro [folhas de uma planta] e pergaminho [pele de animal] e juntaram-os como sendo um único livro.Todos os manuscritos originais do Antigo e do Novo testamento foram perdidos; os textos existentes hoje nas língüas originais são baseados em cópias dos documentos autênticos. Até pouco tempo atrás, o manuscrito completo do Antigo Testamento mais antigo era de 916dC. Em 1946, foram achados vários manuscritos desses livros em onze cavernas de Qumram [situado a 2 quilômetros do oeste do extremo norte do mar Morto]. A maior parte desses manuscritos é do primeiro século a.C. e do primeiro século d.C. Foram encontrados ali manuscritos quase inteiros, sendo os de Isaías os mais famosos, com partes de todos os livros do Antigo Testamento, menos de Ester. Além dos livros bíblicos, foram achados também fragmentos de livros apócrifos [obras literárias com conteúdo teológico, escritas na mesma época dos textos Sagrados, que não foram consideradas como inspiradas por Deus para fazerem parte da Bíblia] e de outros livros da seita dos Essênios [Seita do tempo de Cristo: Mais ou menos quatro mil homens que obedeciam rigorosamente a lei de Moisés. Uns moravam em cidades, porém a maioria vivia em grupos, no deserto de En-Gedi. Eles não são mencionados na Bíblia], que ali os escondeu. Esses manuscritos são de grande importância para o estudo do texto original do Antigo Testamento, como também para se recompor o panorama histórico da época do início Novo Testamento.

d) As primeiras versões:
No ano 382dC, começou a ser elaborada a Vulgata Latina [tradução para o latim] por Jerônimo, a pedido de Dâmaso, que era o papa daquela época; este trabalho somente foi concluído em 404dC. A primeira versão da Bíblia escrita em português, foi o Novo Testamento, traduzido por João Ferreira de Almeida em 1681.

e) A divisão em capítulos e versículos:
O primeiro texto hebraico do Antigo Testamento foi dividido em versículos entre os séculos IX e X a.C., por estudiosos judeus chamados de massoretas; eles concluíram este trabalho por volta de 1230aC. Em 1551, na frança, um impressor chamado Robert d'etiénne dividiu o Novo Testamento em versículos. Mas, no século XII, é que finalmente a Bíblia Sagrada foi totalmente divida em capítulos pelo teólogo inglês Stephen Langhton. Até o século XVI, as bíblias eram publicadas somente com a divisão em capítulos. Somente em 1560 é que foi publicada a primeira bíblia com os textos divididos em versículos [a Bíblia de Genebra, lançada na Suiça]. A primeira versão da Bíblia em português [o Novo Testamento, traduzido por João Ferreira de Almeida em 1681], já foi lançada dividida em capítulos e versículos. A divisão dos textos do Livro Sagrado foi criada para facilitar a memorização e a localização de cada trecho da Palavra de Deus, facilitando assim, nosso estudo e nossa meditação.

A Bíblia Hoje

 O Conteúdo* das Escrituras Sagradas

a) Informações numéricas sobre sua escrita:

 2 testamentos (o Antigo e o Novo);

 66 livros (39 no Antigo e 27 no Novo);

 1.189 capítulos;

 31.173 versículos;

 773.692 palavras;

 3.566.480 letras.

b) Nomes mais citados:

 Abrão/Abraão, 279 vezes.

 Arão, 337 vezes.

 Davi (o nome humano mais mencionado), 901 vezes.

 Deus, 3592 vezes.

 Jeová (aparece apenas no Antigo Testamento), 294 vezes.

 Jesus, 950 vezes.

 Jonas, 24 vezes.

 Moisés, 785 vezes.

 Paulo/Saulo, 180 vezes.

c) Expressões mais usadas:

 "Assim disse o Senhor", 4 vezes,

 "Assim diz o Senhor", 403 vezes.

 "Deus disse", 12 vezes.

 "Disse Deus", 27 vezes.

 "Disse o Senhor", 57 vezes.

 "Diz o Senhor", 391 vezes.

 "Esforça-te", 19 vezes.

 "Levanta-te", 116 vezes.

d) Palavras mais faladas:

 Amor/Caridade, 307 vezes.

 Graça, 206 vezes.

 Paz, 282 vezes.

domingo, 9 de junho de 2013

Ela é luz.




Lampada para os meus pés é a tua palavra,  e luz para o meu caminho.

Salmos 119.105

Bem-aventurados os retos em seus caminhos, que andam na lei do Senhor.
Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos, e que o buscam com todo o coração.
E não praticam iniqüidade, mas andam nos seus caminhos.
Tu ordenaste os teus mandamentos, para que diligentemente os observássemos.
Quem dera que os meus caminhos fossem dirigidos a observar os teus mandamentos.
Então não ficaria confundido, atentando eu para todos os teus mandamentos.
Louvar-te-ei com retidão de coração quando tiver aprendido os teus justos juízos.
Observarei os teus estatutos; não me desampares totalmente.
Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.
Com todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos.
Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.
Bendito és tu, ó Senhor; ensina-me os teus estatutos.
Com os meus lábios declarei todos os juízos da tua boca.
Folguei tanto no caminho dos teus testemunhos, como em todas as riquezas.
Meditarei nos teus preceitos, e terei respeito aos teus caminhos.
Recrear-me-ei nos teus estatutos; não me esquecerei da tua palavra.
Faze bem ao teu servo, para que viva e observe a tua palavra.
Abre tu os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei.
Sou peregrino na terra; não escondas de mim os teus mandamentos.
A minha alma está quebrantada de desejar os teus juízos em todo o tempo.
Tu repreendeste asperamente os soberbos que são amaldiçoa-dos, que se desviam dos teus mandamentos.
Tira de sobre mim o opróbrio e o desprezo, pois guardei os teus testemunhos.
Príncipes também se assentaram, e falaram contra mim, mas o teu servo meditou nos teus estatutos.
Também os teus testemunhos são o meu prazer e os meus conselheiros.
A minha alma está pegada ao pó; vivifica-me segundo a tua palavra.
Eu te contei os meus caminhos, e tu me ouviste; ensina-me os teus estatutos.
Faze-me entender o caminho dos teus preceitos; assim falarei das tuas maravilhas.
A minha alma consome-se de tristeza; fortalece-me segundo a tua palavra.
Desvia de mim o caminho da falsidade, e concede-me piedosamente a tua lei.
Escolhi o caminho da verdade; propus-me seguir os teus juízos.
Apego-me aos teus testemunhos; ó Senhor, não me confundas.
Correrei pelo caminho dos teus mandamentos, quando dilatares o meu coração.
Ensina-me, ó Senhor, o caminho dos teus estatutos, e guardá-lo-ei até o fim.
Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei, e observá-la-ei de todo o meu coração.
Faze-me andar na vereda dos teus mandamentos, porque nela tenho prazer.
Inclina o meu coração aos teus testemunhos, e não à cobiça.
Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade, e vivifica-me no teu caminho.
Confirma a tua palavra ao teu servo, que é dedicado ao teu temor.
Desvia de mim o opróbrio que temo, pois os teus juízos são bons.
Eis que tenho desejado os teus preceitos; vivifica-me na tua justiça.
Venham sobre mim também as tuas misericórdias, ó Senhor, e a tua salvação segundo a tua palavra.
Assim terei que responder ao que me afronta, pois confio na tua palavra.
E não tires totalmente a palavra de verdade da minha boca, pois tenho esperado nos teus juízos.
Assim observarei de contínuo a tua lei para sempre e eternamente.
E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos.
Também falarei dos teus testemunhos perante os reis, e não me envergonharei.
E recrear-me-ei em teus mandamentos, que tenho amado.
Também levantarei as minhas mãos para os teus mandamentos, que amei, e meditarei nos teus estatutos.
Lembra-te da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste esperar.
Isto é a minha consolação na minha aflição, porque a tua palavra me vivificou.
Os soberbos zombaram grandemente de mim; contudo não me desviei da tua lei.
Lembrei-me dos teus juízos antiqüíssimos, ó Senhor, e assim me consolei.
Grande indignação se apoderou de mim por causa dos ímpios que abandonam a tua lei.
Os teus estatutos têm sido os meus cânticos na casa da minha peregrinação.
Lembrei-me do teu nome, ó Senhor, de noite, e observei a tua lei.
Isto fiz eu, porque guardei os teus mandamentos.
O Senhor é a minha porção; eu disse que observaria as tuas palavras.
Roguei deveras o teu favor com todo o meu coração; tem piedade de mim, segundo a tua palavra.
Considerei os meus caminhos, e voltei os meus pés para os teus testemunhos.
Apressei-me, e não me detive, a observar os teus mandamentos.
Bandos de ímpios me despojaram, mas eu não me esqueci da tua lei.
À meia-noite me levantarei para te louvar, pelos teus justos juízos.
Companheiro sou de todos os que te temem e dos que guardam os teus preceitos.
A terra, ó Senhor, está cheia da tua benignidade; ensina-me os teus estatutos.
Fizeste bem ao teu servo, Senhor, segundo a tua palavra.
Ensina-me bom juízo e ciência, pois cri nos teus mandamentos.
Antes de ser afligido andava errado; mas agora tenho guardado a tua palavra.
Tu és bom e fazes bem; ensina-me os teus estatutos.
Os soberbos forjaram mentiras contra mim; mas eu com todo o meu coração guardarei os teus preceitos.
Engrossa-se-lhes o coração como gordura, mas eu me recreio na tua lei.
Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos.
Melhor é para mim a lei da tua boca do que milhares de ouro ou prata.
As tuas mãos me fizeram e me formaram; dá-me inteligência para entender os teus mandamentos.
Os que te temem alegraram-se quando me viram, porque tenho esperado na tua palavra.
Bem sei eu, ó Senhor, que os teus juízos são justos, e que segundo a tua fidelidade me afligiste.
Sirva pois a tua benignidade para me consolar, segundo a palavra que deste ao teu servo.
Venham sobre mim as tuas misericórdias, para que viva, pois a tua lei é a minha delícia.
Confundam-se os soberbos, pois me trataram duma maneira perversa, sem causa; mas eu meditarei nos teus preceitos.
Voltem-se para mim os que te temem, e aqueles que têm conhecido os teus testemunhos.
Seja reto o meu coração nos teus estatutos, para que não seja confundido.
Desfalece a minha alma pela tua salvação, mas espero na tua palavra.
Os meus olhos desfalecem pela tua palavra; entrementes dizia: Quando me consolarás tu?
Pois estou como odre na fumaça; contudo não me esqueço dos teus estatutos.
Quantos serão os dias do teu servo? Quando me farás justiça contra os que me perseguem?
Os soberbos me cavaram covas, o que não é conforme a tua lei.
Todos os teus mandamentos são verdade. Com mentiras me perseguem; ajuda-me.
Quase que me têm consumido sobre a terra, mas eu não deixei os teus preceitos.
Vivifica-me segundo a tua benignidade; assim guardarei o testemunho da tua boca.
Para sempre, ó Senhor, a tua palavra permanece no céu.
A tua fidelidade dura de geração em geração; tu firmaste a terra, e ela permanece firme.
Eles continuam até ao dia de hoje, segundo as tuas ordenações; porque todos são teus servos.
Se a tua lei não fora toda a minha recreação, há muito que pereceria na minha aflição.
Nunca me esquecerei dos teus preceitos; pois por eles me tens vivificado.
Sou teu, salva-me; pois tenho buscado os teus preceitos.
Os ímpios me esperam para me destruírem, mas eu considerarei os teus testemunhos.
Tenho visto fim a toda a perfeição, mas o teu mandamento é amplíssimo.
Oh! quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia.
Tu, pelos teus mandamentos, me fazes mais sábio do que os meus inimigos; pois estão sempre comigo.
Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque os teus testemunhos são a minha meditação.
Entendo mais do que os antigos; porque guardo os teus preceitos.
Desviei os meus pés de todo caminho mau, para guardar a tua palavra.
Não me apartei dos teus juízos, pois tu me ensinaste.
Oh! quão doces são as tuas palavras ao meu paladar, mais doces do que o mel à minha boca.
Pelos teus mandamentos alcancei entendimento; por isso odeio todo falso caminho.
Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.
Jurei, e o cumprirei, que guardarei os teus justos juízos.
Estou aflitíssimo; vivifica-me, ó Senhor, segundo a tua palavra.
Aceita, eu te rogo, as oferendas voluntárias da minha boca, ó Senhor; ensina-me os teus juízos.
A minha alma está de contínuo nas minhas mãos; todavia não me esqueço da tua lei.
Os ímpios me armaram laço; contudo não me desviei dos teus preceitos.
Os teus testemunhos tenho eu tomado por herança para sempre, pois são o gozo do meu coração.
Inclinei o meu coração a guardar os teus estatutos, para sempre, até ao fim.
Odeio os pensamentos vãos, mas amo a tua lei.
Tu és o meu refúgio e o meu escudo; espero na tua palavra.
Apartai-vos de mim, malfeitores, pois guardarei os mandamentos do meu Deus.
Sustenta-me conforme a tua palavra, para que viva, e não me deixes envergonhado da minha esperança.
Sustenta-me, e serei salvo, e de contínuo terei respeito aos teus estatutos.
Tu tens pisado aos pés todos os que se desviam dos teus estatutos, pois o engano deles é falsidade.
Tu tiraste da terra todos os ímpios, como a escória, por isso amo os teus testemunhos.
O meu corpo se arrepiou com temor de ti, e temi os teus juízos.
Fiz juízo e justiça; não me entregues aos meus opressores.
Fica por fiador do teu servo para o bem; não deixes que os soberbos me oprimam.
Os meus olhos desfaleceram pela tua salvação e pela promessa da tua justiça.
Usa com o teu servo segundo a tua benignidade, e ensina-me os teus estatutos.
Sou teu servo; dá-me inteligência, para entender os teus testemunhos.
Já é tempo de operares, ó Senhor, pois eles têm quebrantado a tua lei.
Por isso am
Por isso estimo todos os teus preceitos acerca de tudo, como retos, e odeio toda falsa vereda.
Maravilhosos são os teus testemunhos; portanto, a minha alma os guarda.
A entrada das tuas palavras dá luz, dá entendimento aos símplices.
Abri a minha boca, e respirei, pois que desejei os teus mandamentos.
Olha para mim, e tem piedade de mim, conforme usas com os que amam o teu nome.
Ordena os meus passos na tua palavra, e não se apodere de mim iniqüidade alguma.
Livra-me da opressão do homem; assim guardarei os teus preceitos.
Faze resplandecer o teu rosto sobre o teu servo, e ensina-me os teus estatutos.
Rios de águas correm dos meus olhos, porque não guardam a tua lei.
Justo és, ó Senhor, e retos são os teus juízos.
Os teus testemunhos que ordenaste são retos e muito fiéis.
O meu zelo me consumiu, porque os meus inimigos se esqueceram da tua palavra.
A tua palavra é muito pura; portanto, o teu servo a ama.
Pequeno sou e desprezado, porém não me esqueço dos teus mandamentos.
A tua justiça é uma justiça eterna, e a tua lei é a verdade.
Aflição e angústia se apoderam de mim; contudo os teus mandamentos são o meu prazer.
A justiça dos teus testemunhos é eterna; dá-me inteligência, e viverei.
Clamei de todo o meu coração; escuta-me, Senhor, e guardarei os teus estatutos.
A ti te invoquei; salva-me, e guardarei os teus testemunhos.
Antecipei o cair da noite, e clamei; esperei na tua palavra.
Os meus olhos anteciparam as vigílias da noite, para meditar na tua palavra.
Ouve a minha voz, segundo a tua benignidade; vivifica-me, ó Senhor, segundo o teu juízo.
Aproximam-se os que se dão a maus tratos; afastam-se da tua lei.
Tu estás perto, ó Senhor, e todos os teus mandamentos são a verdade.
Acerca dos teus testemunhos soube, desde a antiguidade, que tu os fundaste para sempre.
Olha para a minha aflição, e livra-me, pois não me esqueci da tua lei.
Pleiteia a minha causa, e livra-me; vivifica-me segundo a tua palavra.
A salvação está longe dos ímpios, pois não buscam os teus estatutos.
Muitas são, ó Senhor, as tuas misericórdias; vivifica-me segundo os teus juízos.
Muitos são os meus perseguidores e os meus inimigos; mas não me desvio dos teus testemunhos.
Vi os transgressores, e me afligi, porque não observam a tua palavra.
Considera como amo os teus preceitos; vivifica-me, ó Senhor, segundo a tua benignidade.
A tua palavra é a verdade desde o princípio, e cada um dos teus juízos dura para sempre.
Príncipes me perseguiram sem causa, mas o meu coração temeu a tua palavra.
Folgo com a tua palavra, como aquele que acha um grande despojo.
Abomino e odeio a mentira; mas amo a tua lei.
Sete vezes no dia te louvo pelos juízos da tua justiça.
Muita paz têm os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço.
Senhor, tenho esperado na tua salvação, e tenho cumprido os teus mandamentos.
A minha alma tem observado os teus testemunhos; amo-os excessivamente.
Tenho observado os teus preceitos, e os teus testemunhos, porque todos os meus caminhos estão diante de ti.
Chegue a ti o meu clamor, ó Senhor; dá-me entendimento conforme a tua palavra.
Chegue a minha súplica perante a tua face; livra-me segundo a tua palavra.
Os meus lábios proferiram o louvor, quando me ensinaste os teus estatutos.
A minha língua falará da tua palavra, pois todos os teus mandamentos são justiça.
Venha a tua mão socorrer-me, pois escolhi os teus preceitos.
Tenho desejado a tua salvação, ó Senhor; a tua lei é todo o meu prazer.
Viva a minha alma, e louvar-te-á; ajudem-me os teus juízos.
Desgarrei-me como a ovelha perdida; busca o teu servo, pois não me esqueci dos teus mandamentos.