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quinta-feira, 31 de julho de 2014

O Amor é o Vínculo da Perfeição.


 

Onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo, e em todos.
 Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade;
Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.

Colossenses 3.11-14

Lendo Colossenses 3.11 a 14, descobri algumas grandes idéias que dominaram os pensamentos do apóstolo e com certeza também o meu, e Ele o expôs com clareza, com veemência, com insistentes afirmações.

O amor, diz ele, é o vinculo da perfeição. Na sua Epistola aos coríntios, também escreve um verdadeiro poema de incomparável beleza para exalçar a sobre excelência da virtude do amor. Aí ele a coloca no pedestal de honra, quando diz: “agora permanecem estas três, a fé, a esperança e o amor, mais a maior delas é o amor”.

Escrevendo à Igreja de Colossos, afirma que o amor é o elo, é vinculo da perfeição. Mas uma vez coloca esta virtude cristã em lugar de primazia como sendo a coroação de todas as virtudes. Que é que esta querendo dizer o apostolo quando afirma que o amor é o vinculo ou o elo da perfeição?

Esta dizendo que o amor unifica e envolve todos os elementos da vida cristã e lhes aperfeiçoam as qualidades. O que vale dizer quer todas as expressões do caráter, que não sejam envolvidas num sentimento de amor, são incompletas e dispersivas.

Podemos afirmar que a justiça sem amor pode se tornar desumana; o conhecimento sem amor pode se torna altivo e petulante; a caridade sem amor é fria, sem ternura, sem simpatia humana; a fé sem amor pode se torna fanática e insolente; a coragem sem amor pode se tornar agressiva e temerária.

É o amor que aperfeiçoa o dom e as ofensas. É o amor que dignifica o serviço que prestamos. É o amor que sublima as relações que mantemos. É o amor que infunde em nossa igreja e em nossa vida cristã a ternura, a misericórdia, a compaixão, a sinceridade.

Em petição a Deus podemos dizer: Dá-nos, Senhor, a capacidade de ter mais e mais de ti mesmo, que és a essência e única fonte do amor e poder ainda, Senhor Deus, ensina-nos a arte de fazer tudo com amor e zelo, de modo servi-Te com inteireza de coração e fé.


Autor: Pr. Jose Filho

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Cristianismo a La Carte, ao Gosto do Freguês.




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Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade; Uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões.
Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho. Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda.


Filipenses 1.15-18


A expressão francesa “à la carte”, que refere-se à possibilidade, no cardápio, de se escolher livremente o que quiser entre os vários pratos oferecidos por um restaurante, não se aplica somente ao ramo gastronômico. Essa expressão também pode ser empregada, e com muita justiça, ao ramo eclesiológico.

Nossa sociedade pós-moderna, repleta de relativismos e de valores utilitaristas, tem contribuído, e muito, para o surgimento e manutenção desse tipo de cristianismo. Aliás, esse “cristianismo à la carte”, ao gosto do freguês, pode ser verificado em várias esferas do nosso cotidiano, conforme podemos ver a seguir:

Na Esfera do Consumismo Cristão

No que diz respeito à esfera mercadológica, os “serviços à la carte” podem ser vistos basicamente em dois setores, no setor literário e no setor musical, para mencionar apenas estes dois.

No setor literário, além da enorme quantidade de livros “evangélicos” que temos à nossa disposição, chama a atenção também um grande universo de Bíblias à La Carte. Estamos experimentando hoje uma “overdose de versões bíblicas”. Os bibliófilos de plantão têm hoje à sua disposição todos os tipos de Bíblias, das mais simples até as mais inusitadas, tais como, a “Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira”, bem como, a “Bíblia do Adorador”, a “Bíblia do Surfista”, a “Bíblia do Executivo” e, até mesmo, a recém-publicada “Bíblia da Vovó”, que permite que a vovó coloque no verso da capa de tal Bíblia a foto do seu netinho querido!

Já no setor musical também se verifica a existência de um Mundo Musical Gospel à La Carte disponível, o que pode ser traduzido em termos de uma verdadeira “explosão na produção da nossa hinologia evangélica”. Todavia, uma vez que “tamanho não é documento”, deve-se ver com grandes reservas este crescimento cada vez maior da “música gospel” em nosso contexto brasileiro, pois, muitas vezes, as letras dessas músicas produzidas em larga escala estão repletas de conceitos e pensamentos bíblica e teologicamente estranhos ao verdadeiro cristianismo, e, inclusive, estão saturadas de idéias utilitaristas, humanistas, sincréticas, e, até mesmo, oriundas da teologia da prosperidade. Não nos enganemos: quantidade não significa necessariamente qualidade!

Na Esfera do Culto Cristão

Na esfera do culto cristão, o “cristianismo à la carte” também pode ser percebido com exagerada e triste freqüência. Digo “triste”, porque a “diversidade de opções cúlticas” disponível não significa necessariamente que estas opções sejam “boas”. Isto deve nos servir de alerta.

Em nossos dias, temos observado a crescente proliferação de igrejas de uma forma sem precedentes. A ordenança feita ao homem: “crescei e multiplicai-vos”, além do seu sentido voltado para a “reprodução da espécie humana”, tem sido obedecida à risca no âmbito do significado eclesial.  Hoje, o fiel pode contar com Igrejas à La Carte. Há igrejas de todos os tipos e para todos os gostos: igrejas ortodoxas, liberais e neoliberais; igrejas tradicionais, pentecostais e neopentecostais; igrejas “com usos e costumes” e igrejas “sem usos e costumes”; igrejas “judaicizadas” e igrejas mais convencionais; igrejas cuja ênfase é missionária e evangelística e outras cuja ênfase é voltada para o ensino; igrejas altamente dotadas de recursos tecnológicos (com notebook, data-show, canhões de luz, mesa de som de última geração etc) e igrejas onde tudo funciona de forma, digamos, mais “artesanal”. Com tantas opções diante dos olhos, o cristão se pergunta: qual delas devo escolher para congregar?

Além disso, junto com esta enorme variedade eclesial existente, o fiel também encontra à mão várias Liturgias à La Carte. Há igrejas em cujos cultos permite-se que os homens sentem-se ao lado das mulheres e outras onde ambos devem se assentar separados. Há cultos onde “é de praxe” bater palmas e outros nos quais as palmas são terminantemente proibidas. Há cultos onde o silêncio é gritante e cultos nos quais o barulho é vazio de significado. Há cultos em que as manifestações espirituais ocorrem a granel e outros nos quais nem tanto. Há cultos nos quais a hinologia utilizada é a tradicional da denominação e outros nos quais os “corinhos” avulsos predominam.

Como se isso ainda não bastasse, há ainda as Pregações e Ensinos à la Carte. Há pregadores que “pegam pesado” com o fiel durante a mensagem e há aqueles que “pegam leve até demais”. Há pregadores que gritam e não dizem nada e há aqueles que falam mansamente, mas dizem tudo. Há pregadores que pregam durante uma hora e cuja mensagem parece que durou “uma eternidade” e há aqueles que falam durante apenas vinte minutos, mas cuja mensagem ecoa para sempre. Há aqueles que ensinam que se a vida do fiel “está de mal a pior” é porque ele está em pecado ou não está dando o dízimo corretamente e há também aqueles que dizem exatamente o que o fiel quer ouvir. Aqui, o “cliente” (ou melhor, o “crente”) tem sempre razão!

Na Esfera da Vida Cristã

Ora, tais múltiplas facetas deste “cristianismo à la carte” conduzem muitas vezes o fiel a uma Conversão à La Carte e também a um Arrependimento à La Carte, isto é, ao seu bel prazer.

Há muitas pessoas dentro de nossas igrejas que pensam que não há nada de errado em: falar um palavrãozinho de vez em quando, contar piadas sujas, olhar cobiçosamente para outra mulher, sonegar o imposto de renda, contar pequenas mentirinhas, enganar o patrão, alimentar pensamentos pecaminosos de todos os tipos, e assim por diante, para citar apenas alguns poucos exemplos. Tais pessoas relativizam o significado do pecado, ao mesmo tempo em que legitimam as suas práticas pessoais e individuais como sendo corretas. Em outras palavras, a repetição constante de certas práticas reprovadas acaba conferindo-lhes certo ar de normalidade e naturalidade.

Aonde Quero Chegar?

Em vista de tudo o que foi dito até aqui, o leitor (a) pode estar se perguntando: afinal de contas, aonde você quer chegar?

Bem, embora eu entenda, por um lado, que esta grande variedade de opções literárias, musicais, eclesiais e litúrgicas seja benéfica, pois ela acaba alcançando a cada setor da sociedade, tendo, aliás, um efeito inclusivo sobre aquelas partes da sociedade que partilham elementos e afinidades em comum. Por outro lado, temo que toda esta diversidade de “elementos gospel” exista em benefício de alguns poucos, e, ao mesmo tempo, em detrimento de muitos. Acredito que toda essa “personalização”, “particularização” e confecção feita “sob medida”, também pode ser perigosa, porque tende a dar uma visão “fragmentada” e “diluída” daquilo que deveria ser visto em seu conjunto e escopo mais amplos e não de forma reducionista.

O meu receio é que toda esta ideologia do “feito sob medida” possa vir de alguma forma a sacrificar o “todo” pela “parte” e o “conteúdo” pela “forma”. Temo que esse “cristianismo à la carte” (muitas vezes, com feições capitalistas),  ainda que inconscientemente, possa desfigurar a face do verdadeiro cristianismo (se é que isso já não esteja acontecendo!), de modo a favorecer aquele que “gritar mais alto”, a fim de que este possa levar um “evangelho” mais “açucarado”, “barato” e “digerível”, isento de responsabilidades e compromissos. Ou seja, um “evangelho light”.

Na vida cristã temos que entender que, apesar do nosso livre-arbítrio, não estamos autorizados a escolher “engolir” apenas os “pratos” de que mais gostamos. Aliás, como uma criança que “torce o nariz” diante de certos alimentos, mas que, por fim, acaba comendo-os, pois descobre que lhe são necessários, temos também que aceitar a vontade de Deus em Sua totalidade, tal como expressa em Sua Palavra. Enfim, que o “cristianismo à la carte” possa dar lugar ao “Cristianismo Segundo Cristo”.

Deus te abençoe.


terça-feira, 29 de julho de 2014

Gastando além das suas possibilidades.




E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
E o mais moço deles disse ao pai: Pai dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.

Lucas 15.11-14

Introdução:

Passagem esta conhecida como a PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO, bastante difundida no meio evangélico, com certeza uma lição de vida, de atitude até mesmo de amadurecimento tanto no âmbito  natural como também no sobrenatural se posso dizer assim. Uma passagem que me despertou um “Querer mais profundo”. E saiu aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir; e mediu mil côvados, e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos artelhos.
E mediu mais mil côvados, e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; e outra vez mediu mil, e me fez passar pelas águas que me davam pelos lombos.
E mediu mais mil, e era um rio, que eu não podia atravessar, porque as águas eram profundas, águas que se deviam passar a nado, rio pelo qual não se podia passar.
 (Ezequiel 47.3-5) e pude observar que assim como fui despertado em meu coração você também será despertado em relação a esse moço.

Um breve relato sobre este acontecimento: 
A leitura que fizemos como falei é bastante difundida no meio evangélico, fala de um pai que com certeza, bem sucedido que tinha dois filhos um mais velho e o mais moço, (Lucas 15.11) sabemos que o ser humano ele é por natureza, curioso, pois tive a oportunidade de ler um artigo da BBC de Londres que dizia:
Conhecer, explorar, questionar o mundo faz parte do progresso humano. Desde pequenos somos moldados pela curiosidade instintiva em querer descobrir a origem ou utilidade das coisas. Ao longo da vida, as descobertas continuam a fazer parte do comportamento natural das pessoas, seja no aspecto positivo, como o conhecimento; seja negativamente, para saber da vida das pessoas. Mas por que o ser humano tende a ser curioso?
A resposta está ligada à nossa curiosidade juvenil e à característica da espécie humana batizada como neotenia, termo utilizado pela teoria da evolução e que traduz a capacidade de retenção das características juvenis. É graças a ela que muitas pessoas mantêm a mente jovem e inquieta que não se contenta em conhecer somente o óbvio e busca descobrir novos horizontes.
 “Eu não tenho talentos especiais. Sou apenas apaixonadamente curioso.”
 Albert Einstein
Em fim foi isso que levou o mais moço a pedir ao seu pai a parte de sua herança. (Lucas 15.12). O moço tinha direito a herança? Sim, depois do falecimento do pai, pelo que tenho conhecimento e a lei assim confirma esse conhecimento:
A
 PUC- PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS CURSO: DIREITO
Disciplina: Direito Civil: Sucessões. Pude ver nesse estudo que a
 UNIDADE I- INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS SUCESSÕES E DA TRANSMISSÃO DA HERANÇA

            Trata o Direito das Sucessões do instituto da herança deixada pelo de cujus a seus sucessores e ou legatários chamados a recebê-la nos termos da lei. É, portanto, o direito sucessório o conjunto de normas que disciplinam a transferência do patrimônio de alguém, depois de sua morte, ao herdeiro, em virtude de lei ou testamento.
            Não existe herança de pessoa viva (viventis nulla hereditas). A herança só se efetiva após a morte do autor da herança, configurando em princípio apenas mera expectativa de direito.
            A sucessão é aberta no momento da morte. “Com a morte do autor da herança o sucessor passa a ter a posição jurídica do finado, sem que haja qualquer alteração na relação de direito”.

1- Conceito de Sucessões (art. 1786 CC). É o ato de suceder como herdeiro ou legatário ao autor da herança. É a transferência de um bem ou patrimônio, em decorrência da morte.

2- Conceito de Herança. Conjunto de direitos e obrigações que se transmitem de forma total ou parcial, da herança, por morte de alguém, a um ou mais herdeiros.
  Pois ela assim declara:
1- Abertura da Sucessão (art.1784). “A morte é o fato jurídico que transforma em direito aquilo que era, para o herdeiro, mera expectativa; deveras, não há direito adquirido a herança senão após o óbito do de cujus”. 
O pai para evitar mais constrangimento usou de sabedoria e resolveu abrir mão do seu direito de pai para dar a parte da herança ao moço. Observamos que a fazenda foi repartida aos dois filhos.

Em Lucas 15.13 diz: E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
Nesse texto três coisas me chamam a atenção:
1.       Uma terra longínqua.
2.      Desperdiçou a sua fazenda.
3.      Vivendo dissolutamente.
         Uma terra longínqua - Remota, distante, terra aonde não se conhece ninguém e quando se percebe que é um viajante e que tem recursos começa a aparecer amigos de todos os lados, claro amigos entre aspas, se é que você me entende, apenas pelo interesse.
         Desperdiçou os seus bens - Substantivo masculino
1. Despesa inútil e censurável.
2. Esbanjamento; perda.
Como diz o seu significado esbanjou toda a sua herança em coisas que não satisfaz.
 Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura. Isaías 55:2
         Vivendo dissolutamente - Que ou quem demonstra um comportamento considerado imoral. = CORRUPTO, DEVASSO, LIBERTINO.

E havendo gastado tudo.
E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
Lucas 15.14
E aqui onde quero chegar, o moço teve a oportunidade de ser bem sucedido ter a sua própria fazenda ter um futuro promissor, mas infelizmente a sua curiosidade o levou a ruína total, ao desespero, a uma tristeza imensurável a um desgosto profundo em saber que tinha uma condição e agora não tem mais, por quê? E HAVENDO GASTADO TUDO, não se importando com os acontecimentos que poderia vir de sua irresponsabilidade padeceu por muitos dias.
Em que situação você se encontra. Talvez como o mais velho que recebeu a sua parte e continuou o seu trabalho. E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos.
Mateus 25.16
Ou talvez o mais moço que ao receber a sua herança esperou poucos dias arrumou a sua mala e deu no pé, gastando tudo que tinha. Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
Mateus 25.18

Conclusão:
Esse jovem sem nenhum senso de maturidade desprovido de responsabilidade fez um pedido ao pai, mesmo sendo de pouca idade para receber a sua parte da herança e mesmo assim repartiu a herança aos filhos. Com certeza o pai sabia que pela pouca experiência do moço ele retornaria para casa com uma mão na frente e outra atrás. E HAVENDO GASTADO TUDO, mais voltaria.
Aqui esta a palavra chave, o porquê desse texto ter essa denominação, a palavra filho pródigo tem um grande significado
·         Filho pródigo não é porque ele foi embora de casa
·         Filho pródigo não é por que ele desobedeceu a seu pai
·         Filho pródigo não é porque ele pediu sua herança.
Mas ele é denominado filho pródigo por que ele é gastador, não tem controle é esbanjador é por esse motivo que ele recebeu esse titulo
FILHO PRÓDIGO. que significa:
Pró·di·go
(latim prodigus, -a, -um)
Adjetivo
1. Que dissipa a fortuna loucamente ou a compromete com gastos excessivos; perdulário, dissipador.
2. Generoso, liberal.
Substantivo masculino
3. Pessoa pródiga.
4. [Jurídico, Jurisprudência] Pessoa que, por sua prodigalidade, pode ser interdita de administrar os seus bens.
Pródigos
Substantivo masculino plural
5. [Construção naval] Madeiros verticais ou oblíquos que fortalecem o fundo do navio.
Filho pródigo.
6- Diz-se de um mancebo que volta ao seio da família após longa ausência e vida desregrada.

Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.
1 Coríntios 10.31.

 E você é um filho pródigo ou não, pense nisso. 


segunda-feira, 28 de julho de 2014

Somos legítimos.



  
Digo, pois, que todo o tempo que o herdeiro é menino em nada difere do servo, ainda que seja senhor de tudo; Mas está debaixo de tutores e curadores até ao tempo determinado pelo pai.
Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo. Mas, vindo à plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo.


Gálatas 4:1-7

Introdução:
A Epístola aos Gálatas (conhecida também apenas como Gálatas) é a epístola que o apóstolo S. Paulo redigiu aos Gálatas 1. 1
Foi escrita, provavelmente, por volta dos anos 55-60 depois de Cristo (foi provavelmente a primeira carta que Paulo escreveu). E era endereçada inicialmente às igrejas da Galácia, uma região da Ásia Menor.
Seu propósito:
Seu propósito era combater os "judaizantes" (judeus que afirmam que os gentios para serem salvos, tinham que ser circuncidados e guardar todas as leis de Moisés). A epístola é uma defesa da doutrina da justificação pela fé, advertências contra a reversão ao judaísmo, e a vindicação do apostolado de Paulo.
A carta magna da igreja.
Esta carta tem sido chamada de A carta magna da igreja por alguns escritores. Seu principal argumento é a defesa da liberdade cristã em oposição ao ensino dos judaizantes. Estes falsos mestres insistiam que a observância das cerimônias da lei era parte essencial do plano de salvação.
Estrutura:
1. Na parte pessoal é semelhante a II Coríntios – Conta sua conversão defende o seu apostolado, os falsos mestres etc.
2. Na parte doutrinária e prática é semelhante à Epístola aos Romanos – defende a justificação pela fé, explica a função da lei e ensino sobre a santificação.
Mais antes de entramos para discorrer o texto em questão, encontramos o apóstolo Paulo trazendo algo muito interessante que muito me chamou a atenção que é o assunto sobre Direito, Direito das Sucessões
1 - Conceito
No aspecto subjetivo, implica a continuação de uma pessoa em relação jurídica que cessou para o anterior sujeito e continua em outro. É a capacidade para suceder; no aspecto objetivo é o conjunto de normas que regula a transmissão do patrimônio do extinto.
Paulo nos trás duas questões de grande expressividade.
Primeiro no âmbito cotidiano Ou no natural:
         Digo, pois, que todo o tempo que o herdeiro é menino em nada difere do servo, ainda que seja senhor de tudo; Mas está debaixo de tutores e curadores até ao tempo determinado pelo pai.
Gálatas 4:1-2
Conceito de Tutela:
Sílvio Rodrigues:
 Conceitua a tutela como “um instituto de nítido caráter assistencial e que visa substituir o poder familiar em face das pessoas cujos pais faleceram ou foram julgados ausentes, ou ainda quando foram suspensos ou destituídos daquele poder.”
Sílvio de Salvo Venosa:
 Diz que a tutela, assim como a curatela, é um instituto que objetiva suprir incapacidades de fato e de direito de pessoas que não têm e que necessitam de proteção.
 Caio Mário da Silva Pereira:
 “consiste no encargo ou múnus conferidos a alguém para que dirija a pessoa e administre os bens de menores de idade que não incide no poder familiar do pai ou da mãe.”
A tutela tem fundamento legal no artigo 1.728 do Código Civil:
Art. 1.728. Os filhos menores são postos em tutela:
A três espécies de tutela: Testamentária, Legitima Dativa.
 A tutela testamentária é onde os pais em vida e de comum acordo escolhem o tutor para ser o responsável pelo filho. Ao tempo determinado pelo pai.
A tutela só acontece em casos como:
I - com o falecimento dos pais, ou sendo estes julgados ausentes;
II - em caso de os pais decaírem do poder familiar.
A - Tutores: São pessoas a quem é ou esta confiada uma tutela, ou seja, protetor, conselheiro.
Curatela:
 Igualmente à tutela, a curatela é, também, um instituto de interesse público, “um encargo imposto pelo Estado em benefício coletivo”. Porém, a diferença é que ela serve para reger a pessoa e administrar os bens de pessoas maiores incapazes, em função de moléstia, prodigalidade ou até ausência. Nas lições de Caio Mário da Silva Pereira, “incidem na curatela todos aqueles que, por motivos de ordem patológica ou acidental, congênita ou adquirida, não estão em condições de dirigir a sua pessoa ou administrar os seus bens, posto que maiores de idade ”
O artigo 1.767 elenca quem são as pessoas sujeitas à curatela, inclusive o nascituro:
Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:
I - aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para os atos da vida civil;
II - aqueles que, por outra causa duradoura, não puderem exprimir a sua vontade;
III - os deficientes mentais, os ébrios habituais e os viciados em tóxicos;
IV - os excepcionais sem completo desenvolvimento mental;
V - os pródigos.
B-Curador: São pessoas que administram bens alheios por encargo judicial, que vela pelo interesses do menor. Isso só acontece enquanto estão impossibilitadas por algum motivo como:
Enfermidade ou deficiência mental, aqueles que, por outra causa duradoura, não puderem exprimir a sua vontade;
                     Os deficientes mentais, os ébrios habituais e os viciados em tóxicos;
                          Os excepcionais sem completo desenvolvimento mental;
                        Os pródigos.
                                         Segundo no âmbito espiritual ou no sobrenatural:
·         Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo.
Gálatas 4.3
Assim como no primeiro versículo Paulo também nos compara nos chamando de meninos e escravos. Paulo sabia que estávamos em fase de crescimento espiritual, tomando apenas leite, estávamos debaixo dos rudimentos antigos, ou seja, da lei.
         E eu, irmãos, não vos pude falar como a  espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. Com leite vos criei, e não com carne, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis,
1 Coríntios 3.1-2
         Que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço;
Consistindo somente em comidas, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção.
Hebreus 9.9-10
Ao tempo determinado pelo pai.
Assim como o pai no versículo dois determinou um tempo para a permanência de tutores e curadores. Deus no seu amor inefável determinou um tempo e esse tempo se cumpriu como lemos no texto.
         E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz.
E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.
Lucas 2:6-7
         Mas, vindo à plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.
Gálatas 4.4-5
Para remir os que estavam debaixo da lei.
         Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.
E, porque são filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo.
Gálatas 4.5-7
Remir significa:
Verbo transitivo
1. Adquirir de novo. = CONSEGUIR, RESGATAR
Verbo transitivo e pronominal
2. Conseguir a libertação de outrem ou de si. = LIBERTAR, LIVRAR
3. Tirar ou sair do perigo ou da condenação. = SALVAR ≠ PERDER
4. Ser reabilitado em relação à (crime, falha ou pecado); tornar-se puro em relação a. = EXPIAR
5. Oferecer ou receber compensação. = COMPENSAR, RESSARCIR
Verbo pronominal
6. Sentir arrependimento. = ARREPENDER-SE. Para adotar tem que ter certos requisitos e o que é adotado tem todos os direitos que os filhos legítimos.
A si mesmo se deu por nós.
         O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Tito 2.14
Ele é o mediador da nova aliança.
         E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
Hebreus 9.15
Conclusão:
Você pode estar se perguntando sendo filhos adotivos nossos direitos é igual dos filhos legítimos?
Hoje já não existe mais a distinção entre filhos legítimos e filhos ilegítimos (e filhos adotivos). Todos são filhos da mesma forma, não importa se foram concebidos dentro ou fora do casamento, se foram adotados ou se foram tidos através de uma relação sexual. Eles todos têm o mesmo direito, todos são filhos genuínos. Os filhos concebidos fora do casamento não podem ser culpados pelo pai ou mãe ter pulado a cerca: todos são legítimos em relação a seus respectivos progenitores.
Se for essencial fazermos uma distinção entre eles, o certo é dizermos filhos tidos com Fulana e filhos tidos com Ciclana. E, se for o caso, 'filho tido com Fulana enquanto ainda era casado com Ciclana', ou 'filho que se recusou a reconhecer até hoje por ter sido concebido fora do casamento'.
         Assim que já não és mais servo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro de Deus por Cristo.
Gálatas 4.7
Somos filhos de Deus:
         Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome;
Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.

João 1.11-13




sexta-feira, 25 de julho de 2014

Por Que os Avivamentos Acabam?


 


Oração do profeta Habacuque sobre Sigionote.
Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia.

Habacuque 3:1-2

No dia 9 de abril de 1906 nascia na cidade de Los Angeles (EUA), um dos maiores avivamentos da história, conhecido como "O Avivamento da Rua Azusa". Pensando sobre isso, passei a analisar alguns movimentos que marcaram profundamente a história e o porquê do fim destes. Um exemplo é o que ocorreu na Escócia e Galles cerca de cem anos atrás. Pessoas foram alcançadas, mudadas e impactadas por Deus, mas vemos que hoje estes mesmos países vivem um período negro, onde a apostasia toma conta e o ateísmo cresce em larga escala. Não penso em hipótese alguma esgotar o assunto, que sabemos, é bem vasto, mas gostaria de externar alguns pensamentos e preocupações sobre Avivamento e as possíveis causas do seu fim.

I - Quais as características de um real avivamento?

1) Conversões em larga escala - Não podemos dizer que há um avivamento se as pessoas não estão voltando-se para Cristo. Há algumas estatísticas que mostram cerca de 4500 conversões por dia no Brasil. A CNBB divulgou outra estatística dizendo dentro de alguns anos os evangélicos serão maioria no Brasil. A Revista Veja do dia 03/07/02 publicou uma reportagem que retrata bem o avanço dos evangélicos no Brasil. Nessa reportagem eles disseram que "O país mais católico do mundo (Brasil) está ficando cada vez mais evangélico. É um percentual cinco vezes maior que em 1940 e o dobro de 1980". As pessoas estão voltando-se para Cristo assim como nos avivamentos do passado.

2) Manifestações:

Outra característica de um avivamento é a manifestação do Poder de Deus. Não penso com isso defender os chamados "Avivados", ou criticar os mais conservadores. A manifestação de que falo é na vida de cada um que tem uma real experiência com Deus. A ousadia de mostrar ao mundo quem somos e para onde vamos. As nossas atitudes falando mais do que as nossas palavras. Hebreus diz que a criação aguarda a manifestação dos filhos de Deus.

3) Santificação e compromisso com Deus

Não há como não citar a vida de Robert MacCheyne (Século 19) - Foi usado por Deus para avivar a Escócia, Galles e parte da Inglaterra sem sair da pequena cidade de Dundee. Foi chamado de "Profeta de Dundee" para onde afluíam pessoas de todas as partes para ouvi-lo, sendo tocadas profundamente por Deus através de sua vida. Conta-se que quando subia na plataforma para pregar as pessoas começavam a chorar, mesmo sem que ele dissesse qualquer palavra. Isso dava-se devido à vida de santidade que Robert levava. As pessoas tinham convicção de que Deus falaria através de Robert por sua vida de dedicação e santidade.

II - Porque os Avivamentos acabam?

1) Por causa do ostracismo

 O afastamento voluntário ou o isolamento tem acabado com o avivamento em vários lugares. O avivamento não é apenas para um grupo de pessoas, e sim para todos. A grande dificuldade nos dias de hoje é que por conta de uma "revelação", pessoas têm se isolado e se fechado para comunhão com outros que talvez não falem a mesma "língua". O fato é que a distância causa sérios danos à saúde do Corpo de Cristo. As palavras e atitudes da moda são: divisão, confusão, discussão etc. Tudo isso por causa do isolamento de alguns que insistem em fundamentos sem segurança.

2) Por Causa do orgulho

 O conceito elevado ou exagerado de si próprio é algo que Deus abomina. Isso tem ocorrido de maneira muito forte nos nossos dias. As pessoas estão valorizando por demais aquilo que elas constroem. O "EU" e a supervalorização dos feitos pessoais tem dominado as rodas de conversas. Por isso o avivamento se apaga, por causa de pessoas que querem levantar a bandeira de suas conquistas, quando na realidade o alvo prioritário de Deus é a edificação do Corpo.

3) Por causa da negligência

 O mesmo que desleixo, descuido, desatenção e menosprezo. Talvez você pense que isso não tem acontecido nos nossos dias, porém vivemos numa época em que proporcionalmente temos nos envolvido muito pouco com a expansão do Reino de Deus. Somos quase 30 milhões de evangélicos no Brasil para pouco mais de 2500 missionários enviados por nossas Igrejas. No avivamento acontecido na República Tcheca, de cada três convertidos dois tornavam-se missionários no século XVIII. Hoje a proporção é desanimadora. Precisamos fazer algo, não podemos negligenciar a Missão que temos como Igreja aqui na terra. O propósito do avivamento é povoar o Céu.

III – Conclusão

Alguém já disse que o difícil não é conquistar e sim administrar o que se conquista. Deus acende a Chama do Avivamento e nós temos a responsabilidade de mantê-la acesa. Que não sejamos pessoas voltadas para nós mesmos, orgulhosas e negligentes. Que o Avivamento de Deus venha em toda a Sua plenitude sobre a Igreja, não só no Brasil como também no mundo, e que possamos administrar esse grande presente de Deus, ora outorgado a nós. AVIVAMENTO JÁ!!



Pastor Marcos Roberto