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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Que Queres Que Eu Te Faça?





“E, ouvindo passar a multidão, perguntou que era aquilo."

Lucas 18.36

A palavra de Deus nos fala,que por onde Jesus passava, Ele curava, libertava, ensinava e mostrava o caminho que nos levava ao Pai.
Jesus passava com seus discípulos por um lugar chamado Jerico, onde havia pessoas necessitadas e carentes de algo, que homens não podiam dar ou oferecer, embora muitas das vezes procuramos por coisas ou homens que nada podem fazer por nos...absolutamente nada!!! "Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!" Jeremias 17.5

Jesus, mostrava algo novo, o qual direcionava o homem,para o correto e perfeito, trazendo promessas com um diferencial... Promessas do trono do Pai, aquele que nos fez a sua imagem e semelhança e que enviou seu filho amado por amor de nós, para que não perecêssemos, mas sim viéssemos a ter vida e em abundância. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3.16

Multidões acompanhavam Jesus, por onde ele ia, homens, mulheres, crianças, queriam ver quem era aquele que todos comentavam, muitos ouviram falar de milagres e curas jamais vistas e aglomeravam-se para estar próximo do Mestre, comprimiam-se uns em meio a outros na intenção de tocar, ouvir, olhar, etc.; Em meio a todos, esse homem ouviu que alguém estava passando e que muita gente ali o acompanhava; o homem mendigava e não podia ver, porque era cego!!! É Jesus o nazareno! “E disseram-lhe que Jesus, o Nazareno, passava." Lucas 18.37, Imediatamente esse homem é tomado por uma certeza em seu coração, que aquele que ali ia, podia entrar em seu problema... Que era de nascença,...que não havia cura,... Que médico nenhum podia dar jeito,... Que dinheiro nenhum de nada adiantaria,... Que ninguém ou coisa alguma poderia ajudar... Nada,... Até antes daquele momento resolveria... Absolutamente nada! Jesus o nazareno passava... Tudo começa a mudar e ser visto como algo novo... JESUS FILHO DE DAVI TEM MISERICÓRDIA DE MIM,... JESUS FILHO DE DAVI TEM MISERICÓRDIA DE MIM, e mais e mais alto clamava,... JESUS FILHO DE DAVI TEM MISERICÓRDIA DE MIM! “Então, clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim! E os que iam passando repreendiam-no para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi tem misericórdia de mim!" Lucas 18.38-39

Em nossas vidas, também não é diferente, muitas são nossas dificuldades e vemos tudo menos aquele que é a saída, a solução... Vemos os problemas, as crises, as dificuldades, mas assim como aquele cego, NÃO enxergamos, ouvimos, mas deixamos para lá, ficamos como multidões que ali estavam, observando, curiosos, sem entender, sem crer... E nada, absolutamente nada... ACONTECE! Por quê? - Simplesmente, porque não ouvimos que JESUS o Salvador está passando perto de nós, olhamos problemas e situações que apenas servem para nos afastar do Único que pode todas as coisas. "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." Atos 4.12

Precisamos apreender a ouvir mais e não olharmos a situação, e sim a solução..., não podemos impedir que pássaros voem sobre nossas cabeças, mas podemos impedir que sejam feitos ninhos dos mais variados em nossas mentes...; Multidões querem em muitos momentos nos barrar, impedir que cheguemos em JESUS, querem nos calar, inclusive nos ministérios a qual fazemos parte criam empecilhos e frustram o trabalhar do Espírito Santo de Deus, querem nos calar, mas clame, clame alto e Jesus verá a fé, fé esta que moverá montanhas e te aproximara do Mestre... "Então, Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe, dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja." Lucas 18.40-41

Jesus quer abrir nossos olhos, Jesus quer nos salvar, Jesus quer nos dar vida e vida em abundância,... Mas há apenas um caminho que nos leva ao Pai, a vida e temos com obediência chegar neste caminho... Ele, Jesus, nos conduzirá... "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. João 14.6, "Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo," 1tessalonicenses 5.9, "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres. João 8.36

Jesus pergunta hoje: que queres que eu te faça?

A tua resposta só depende de você! E não culpe o mestre, pois nada pode afastar Ele de nossa pessoa, a não ser nós mesmos... “Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!" Romanos 8.38-39

Jesus te ama e quer te salvar, quer te curar, quer te libertar... Você está afastado... Volte para o Senhor, você está triste, alegre-se no Senhor, querem te calar... Clame ao Senhor... Não ocorreu nada,... Continue clamando... Querem te barrar, dizem para você parar de importunar o Mestre... Clame mais alto e dai... “Então, Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe, dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja." Lucas 18.40-41

Que a paz do Senhor e Salvador Jesus Cristo seja com todos!

Quer aceitar Jesus: Ore esta oração com convicção:

Senhor Jesus, eu não te conhecia, mas agora creio que o Senhor é o Único que pode me salvar e perdoar meus pecados, por isso Senhor, eu (Diga seu nome!) creio que o senhor veio em carne e ressuscitou dentre os mortos, e aceito O Senhor como meu Único e suficiente Salvador de minha vida, perdoa meus pecados e escreve meu nome no livro da vida, direciona minha vida e faz de mim uma nova pessoa. Amém, a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo Romanos 10.9

Abra os olhos... Jesus te curou! “E logo viu e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isso, dava louvores a Deus" Lucas 18.43


A Paz... Aleluia, Deus para sempre seja louvado!Amém!

sábado, 17 de maio de 2014

A Viúva de Sarepta.




Então, veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo: Levanta-te, e vai a Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente. Então, ele se levantou e se foi a Sarepta; e, chegando à porta da cidade, eis que estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; e ele a chamou e lhe disse: Traze-me, peço-te, numa vasilha um pouco de água que beba. E, indo ela a buscá-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me, agora, também um bocado de pão na tua mão. Porém ela disse: Vive o SENHOR, teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija; e, vês aqui, apanhei dois cavacos e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos e morramos. E Elias lhe disse: Não temas; vai e faze conforme a tua palavra; porém faze disso primeiro para mim um bolo pequeno e traze-mo para fora; depois, farás para ti e para teu filho. Porque assim diz o SENHOR, Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra. E foi ela e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias. Da panela a farinha se não acabou, e da botija o azeite não faltou, conforme a palavra do SENHOR, que falara pelo ministério de Elias.


 (1 Reis 17.8-16)


A PROVISÃO DE DEUS PARA OS SEUS MINISTROS:

Deus cuida daqueles que chama para fazer a sua obra. O nosso sustento vem do Senhor.

Elias foi sustentado em tempos de crise, por aquele que não conhece crise, pois todas as coisas lhe pertencem:

[Salmo de Davi] Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam. (Salmos 24.1)

Minha é a prata, meu é o ouro, diz o SENHOR dos Exércitos. (Ageu 2.8)

Quando estamos na direção de Deus ele nos provê de maneira sobrenatural, agindo da forma que menos imaginamos. Deus mobilizou a criação e a natureza em favor de Elias através do serviço de corvos e das águas de um riacho (1 Reis 17.1-7). A criação obedece ao criador. Ele faz jumenta repreender profeta (Números 22.25-30) e grandes peixes de salva-vidas e guias para os tais (Jonas 1.17).

É Deus quem soberanamente domina e controla as forças da natureza. Ele é poderoso para provocar tempestades (Jonas 1.4, 13), acalmar a sua fúria (Jonas 1.15; Mateus 8.23-27; Marcos 4.35-41; Lucas 8.22-25) e para intervir em seu curso natural (Êxodo 14.21-22; Josué 3.14-17; 2 Reis 2.8, 14). O Senhor é soberano sobre a natureza para fazer chover (Deuteronômio 28.12; 1 Reis 18.41-45) ou para provocar estiagens (Deuteronômio 28.24; 1 Reis 17.1; 2 Crônicas 7.13).

Haverá sempre uma provisão do Senhor em cada etapa do ministério daqueles a quem ele vocaciona e comissiona. Sarepta seria o lugar de onde viria a próxima provisão de Deus para Elias, e através de quem ele menos poderia esperar.

A VIÚVA DE SAREPTA:

No episódio que envolveu o profeta Elias e a viúva de Sarepta, aprendemos diversos princípios que podem e que precisam ser aplicados à nossa vida, para que assim possamos abençoar e sermos abençoados:

- O princípio da obediência (v. 8-9): Não importa para onde o Senhor nos envie, devemos obedecê-lo e crer que ele já providenciou nosso sustento. Nos dias atuais, por muitos, a direção de Deus não é mais buscada ou obedecida, pois o que prevalece é a racionalização de que os melhores e grandes lugares (cidades, igrejas, etc.) é que garantirão um viver confortável, e a possibilidade de prosperidade material. Na realidade, esta é uma visão distorcida de ministério. O lugar da bênção de Deus sobre a nossa vida é aquele para onde ele nos envia.

- O princípio do anonimato (v. 9): “Ordenei a uma mulher viúva”. No Reino de Deus não é o tanto quanto aparecemos ou deixamos de aparecer que qualifica a nossa vida e ministério, mas a motivação com a qual realizamos a obra de Deus. A Bíblia e a história são repletas de anônimos que certamente terão seu galardão, e o reconhecimento de seu serviço na eternidade, concedidos pelas mãos daquele que é justo e verdadeiro (Apocalipse 22.12). Além da mulher viúva, podemos citar como exemplo de anônimos a menina israelita que serviu na casa do grande general Sírio Namã (II Reis 5:1-6), as mulheres que doaram seus espelhos quando da confecção da pia de cobre do Tabernáculo em pleno deserto (Êxodo 30.17-21), profetas cujos nomes não são mencionados (1 Reis 13; 20.13-30), os quatro leprosos no episódio do terrível cerco da cidade de Samaria (II Reis7.3-11), a mãe de Rufo (Romanos 16.13), os crentes da família de Narciso (Romanos 16.11), os irmãos que estavam com Asíncrito, Fleonge, Hermas, Pátrobas e Hermes (Romanos 16.14), os santos que estavam com Filólogos, Júlia, Olimpas e a irmã de Nereu (Romanos 16. 15).

- O princípio da hospitalidade (v. 10-12): Elias pediu que a viúva lhe trouxesse água, e ela se prontificou em atender o profeta. Ainda nos dias de hoje há pessoas hospitaleiras, que sentem prazer em servir, mesmo quando os recursos são escassos, e quando não há muito conforto a oferecer. A expressão da viúva no v. 12 é bastante natural, pois fala de sua preocupação na condição de mãe, além de informar ao profeta que não tinha tanto quanto gostaria de ter para atendê-lo melhor.

- O princípio da generosa semeadura (v. 13): Os recursos de Deus são sementes. Pouco ou muito, são sementes. Deus em graça nos concede “sementes”. Sementes são recursos espirituais e materiais que o Senhor nos confia para realizarmos uma boa semeadura. Quando semearmos de maneira errada, com certeza passaremos por dificuldades e escassez. Um texto bíblico que nos mostra claramente como funciona a lei da semeadura e da colheita é 2 Coríntios 9.6-11. De que forma os princípios envolvidos na lei da semeadura e da colheita foram vivenciados no encontro de Elias com a viúva de Sarepta?

Em primeiro lugar, a semeadura é feita no campo, na roça ou no terreno do outro (daquele que necessita da semente), no caso aqui, a pouca semente que a viúva tinha deveria ser primeiro semeada na vida do profeta.

Em segundo lugar, semeamos nas outras vidas, mas colhemos em nós mesmos. Nossa colheita é proporcional a nossa semeadura. Apesar de ter semeado pouco, a viúva semeou do seu tudo, ou seja, proporcionalmente foi muito. Temos aqui um caso semelhante ao da oferta da viúva pobre (Marcos 12.41-44).

Em terceiro lugar, a semeadura deve ser regada pela alegria e liberalidade. Não há sinal algum no texto de que a viúva contribuiu constrangida pelo profeta. Atualmente, há uma diversidade de ações constrangedoras e manipuladoras por parte de alguns “profetas”, que visam a todo o custo arrancarem ofertas de viúvas necessitadas, apelando para toda a sorte de artifícios. Elias não “apelou”, simplesmente transmitiu a mensagem de Deus com objetividade e clareza. A viúva entendeu a mensagem e obedeceu.

Em quarto lugar, a semeadura faz com que Deus nos dê em tudo toda suficiência, em todo o tempo, para superabundarmos (medida excedente) em toda a boa obra. A nossa generosidade em semear fará com Deus multiplique o nosso bom depósito, multiplicando com isso as sementes em nós e a semeadura por nós. O nosso enriquecimento espiritual e material terá sempre como objetivo a prática da generosidade, da liberalidade em socorrer, ajudar, contribuir, compartilhar (gr. haplotes). A viúva de Sarepta teve uma colheita abundante, que supriu a necessidade do profeta, dela e do seu filho por muitos dias.

UM TESTEMUNHO PESSOAL DA PROVISÃO DE DEUS:

Lembro-me bem que tempos atrás, quando ainda não servia integralmente na obra de Deus, que ouvi numa escola bíblica de obreiros uma palavra que tomei para mim. A mensagem foi: “Cuida de minha obra que eu cuido das tuas coisas”. Passaram-se alguns anos e um dia me vi numa situação onde tive que escolher entre  aceitar uma excelente promoção na empresa onde trabalhava ou abrir mão da realização da obra de Deus como superintendente geral de EBD e pastor setorial. Na época não recebia ajuda financeira da igreja, e vivia integralmente do salário pago pela empresa. A promoção seria para a função de gerente regional de uma empresa de transporte e logística estabelecida no Nordeste, e implicava em constantes viagens para visitar filiais e clientes. Recusar a promoção implicava em estagnar minha carreira profissional, na perda do emprego e da oportunidade de dar uma condição melhor de vida para minha família. Após expor a minha situação para o pastor Isaac Martins Rodrigues (na época era o presidente da AD em Abreu e Lima), numa reunião onde também participou o pastor Roberto José dos Santos (atual presidente da AD em Abreu e Lima), a palavra que recebi do pastor Isaac foi a seguinte: - “Não gostaríamos de perder o irmão nas funções que desempenha na igreja, mas também não temos como lhe oferecer as mesmas condições que a empresa lhe oferece. Se o irmão tem convicção de sua chamada, e se crê na providência de Deus, o que podemos lhe dar é uma ajuda de custo.” Ao ouvir a proposta do pastor Isaac Martins, pedi um tempo para compartilhar com a minha esposa a situação, e em comum acordo com ela decidimos que aceitaríamos a ajuda de custo oferecida, pois em nosso coração ardia o desejo de dedicar a vida integralmente ao ministério. Deixei o emprego, com isso abri mão de um bom salário e do status do cargo, e hoje, após mais de dez anos passados, posso afirmar: “Até aqui nos ajudou o Senhor!”. Passamos por grandes apertos financeiros, tivemos que abrir mão de muitas coisas, mas a provisão do Senhor nunca faltou. Vimos e continuamos vendo o milagre de Deus em nossa vida. Aleluia!

Se o Senhor te comissionar, vá. Ele enviará a provisão!


Altair Germano

sexta-feira, 16 de maio de 2014

As Orações Contidas no Salmo 119.




E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

João 8.32

Introdução: O Salmo 119 é de enaltecimento à lei de Deus. O salmista apresenta seu reconhecimento à perfeição e supremacia dela. Apega-se a ela continuamente; é sua luz e proteção. Em meio às palavras ungidas de reverência, ele intercala orações pertinentes. Algumas são repetidas. Mas faz bem à alma colher o sentido do temor à lei e pedir a bondade de Deus para cumpri-la. Existem situações inusitadas, desafiadoras e aterrorizantes na caminhada do peregrino, mas com a Lâmpada luminosa, com a Palavra no coração, ele chegará ao seu destino final, garboso de contentamento. O crente pode e deve orar como o salmista. Diariamente.

1 – O SALMISTA PEDE QUE SEJA ENSINADO.

V.12 – Bendito és tu, ó SENHOR! Ensina-me os teus estatutos. V.26 – Meus caminhos te descrevi, e tu me ouviste; ensina-me os teus estatutos. V.33 – Ensina-me, ó SENHOR, o caminho dos teus estatutos, e guardá-lo-ei até o fim. V.64 – A terra, ó SENHOR, está cheia da tua benignidade; ensina-me os teus estatutos. V.66 – Ensina-me bom juízo e ciência, pois cri nos teus mandamentos. V.68 – Tu és bom e abençoador; ensina-me os teus estatutos. V.108 – Aceita, SENHOR, eu te rogo, as oferendas voluntárias da minha boca; ensina-me os teus juízos. V.124 – Trata com o teu servo segundo a tua benignidade e ensina-me os teus estatutos. V.135 – Faze resplandecer o teu rosto sobre o teu servo e ensina-me os teus estatutos.

2 – PEDE INTELIGÊNCIA.

V.34 – Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei e observá-la-ei de todo o coração. V.27 – Faze-me entender o caminho dos teus preceitos; assim, falarei das tuas maravilhas. V.73 – As tuas mãos me fizeram e me afeiçoaram; dá-me inteligência para que aprenda os teus mandamentos. V.125 – Sou teu servo; dá-me inteligência, para entender os teus testemunhos. V.144 – A justiça dos teus testemunhos é eterna; dá-me inteligência, e viverei. V.169 – Chegue a ti o meu clamor, ó SENHOR; dá-me entendimento conforme a tua palavra.

3 – PEDE QUE SEJA VIVIFICADO.

V.25 – A minha alma está pegada ao pó; vivifica-me segundo a tua palavra. V.37 – Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade e vivifica-me no teu caminho.

V.40 – Eis que tenho desejado os teus preceitos; vivifica-me por tua justiça. V.88 – Vivifica-me segundo a tua benignidade; então, guardarei o testemunho da tua boca.

V.107 – Estou aflitíssimo; vivifica-me, ó SENHOR, segundo a tua palavra. V.149 – Ouve a minha voz, segundo a tua benignidade; vivifica-me, ó SENHOR, segundo o teu juízo. V.154 – Pleiteia a minha causa e livra-me; vivifica-me, segundo a tua palavra. V.156 – Muitas são, ó SENHOR, as tuas misericórdias; vivifica-me, segundo os teus juízos. V.159 – Considera como amo os teus preceitos; vivifica-me, ó SENHOR, segundo a tua benignidade.

4 – PEDE A BENEVOLÊNCIA DE DEUS.

V.8 – Observarei os teus estatutos; não me desampares totalmente. V.17 – Faze bem ao teu servo, para que viva e observe a tua palavra. V.41 – Venham também sobre mim as tuas misericórdias, ó SENHOR, e a tua salvação, segundo a tua palavra. V.58 – Implorei deveras o teu favor de todo o meu coração; tem piedade de mim, segundo a tua palavra. V.77 – Venham sobre mim as tuas misericórdias, para que viva, pois a tua lei é a minha delícia. V.82 – Os meus olhos desfaleceram, esperando por tua promessa; entretanto, dizia: Quando me consolarás tu? V.132 – Olha para mim e tem piedade de mim, conforme usas com os que amam o teu nome.

5 – PEDE SOCORRO, SUSTENTO E LIVRAMENTO.

V.28 – A minha alma consome-se de tristeza; fortalece-me segundo a tua palavra. V.94 – Sou teu, salva-me; pois tenho buscado os teus preceitos. V.116 – Sustenta-me conforme a tua palavra, para que viva, e não me deixes envergonhado da minha esperança. V.117 – Sustenta-me, e serei salvo e de contínuo me alegrarei nos teus estatutos. V.134 – Livra-me da opressão do homem; assim, guardarei os teus preceitos. V.146 – A ti te invoquei; salva-me, e guardarei os teus testemunhos. V.173 – Venha a tua mão socorrer-me, pois escolhi os teus preceitos. V.170 – Chegue a minha súplica perante a tua face; livra-me segundo a tua palavra.

6 – PEDE PROTEÇÃO CONTRA OS ÍMPIOS, MAUS CAMINHOS E MAUS HÁBITOS.

V.10Com todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos.  V.22 – Tira de sobre mim o opróbrio e o desprezo, pois guardei os teus testemunhos. V.29 – Desvia de mim o caminho da falsidade e concede-me piedosamente a tua lei. V.36 – Inclina o meu coração a teus testemunhos e não à cobiça. V.39 – Desvia de mim o opróbrio que temo, pois os teus juízos são bons. V.84 – Quantos serão os dias do teu servo? Quando me farás justiça contra os que me perseguem? V.121 – Fiz juízo e justiça; não me entregues aos meus opressores. V.122 – Fica por fiador do teu servo para o bem; não deixes que os soberbos me oprimam.

7 – PEDE QUE SEJA GUIADO POR DEUS.

V.35 – Faze-me andar na verdade dos teus mandamentos, porque nela tenho prazer. V.133 – Ordena os meus passos na tua palavra, e não se apodere de mim iniquidade alguma. V.176 – Desgarrei-me como a ovelha perdida; busca o teu servo, pois não me esqueci dos teus mandamentos.

8 – PEDE COMUNHÃO PLENA.

V.18 – Desvenda os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei. V.19 – Sou peregrino na terra; não escondas de mim os teus mandamentos. V.31 – Apego-me aos teus testemunhos; ó SENHOR, não me confundas. V.38 – Confirma a tua promessa ao teu servo, que se inclina ao teu temor. V.43 – E de minha boca não tires nunca de todo a palavra de verdade, pois me atenho aos teus juízos. V.49 – Lembra-te da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste esperar. V.145 – Clamei de todo o meu coração; escuta-me, SENHOR, e guardarei os teus estatutos.

Conclusão: São necessárias a paciência e a perseverança na leitura e na meditação dos preceitos de Deus, exarados na Bíblia, para sermos bem-sucedidos na vida de servos de Deus. Jamais serão confundidos ou frustrados os que atenderem, de bom grado, aos mandamentos do Senhor. A oração é forte aliada dos amantes das Escrituras Sagradas. A repetição da meditação nos tópicos do estudo fará bem ao coração e solidificará o fiel na Rocha Eterna. O Senhor Jesus Cristo disse: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor.” João 15.10. ARC.


Pr. Odair Alves de Oliveira

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Pergunta: "O que é a Bíblia?"




Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;

 2 Timóteo 3.16

Resposta: A palavra “Bíblia” vem do latim e grego e significa “livro”, um nome apropriado, já que a Bíblia é o Livro para todas as pessoas, de todos os tempos. É um livro sem igual, sozinho em sua classe.

Sessenta e seis livros fazem parte da Bíblia. Eles incluem livros da lei, tais como Levítico e Deuteronômio; livros históricos, tais como Esdras e Atos; livros de poesia, tais como Salmos e Eclesiastes; livros de profecia, tais como Isaías e Apocalipse; biografias, tais como Mateus e João; e epístolas (cartas formais), tais como Tito e Hebreus.

O que é a Bíblia? – Os Autores

Cerca de 40 autores humanos diferentes escreveram a Bíblia. Ela foi escrita durante um período de 1500 anos. Os autores foram reis, pescadores, sacerdotes, oficiais do governo, fazendeiros, pastores e médicos. De toda essa diversidade surge uma unidade incrível, com temas em comum por todo o seu percurso.

A unidade da Bíblia deve-se ao fato de que, essencialmente, ela tem um Autor: Deus. A Bíblia é “Inspirada por Deus” (2 Timóteo 3:16). Os autores humanos escreveram exatamente o que Deus queriam que escrevessem, e o resultado foi a perfeita e santa Palavra de Deus (Salmos 12:6; 2 Pedro 1:21).

O que é a Bíblia? – As Divisões

A Bíblia é dividida em duas partes principais: O Velho Testamento e o Novo Testamento. Em resumo, o Velho Testamento é a história de uma nação, e o Novo Testamento é a história de um Homem. A nação foi a forma que Deus usou para trazer o Homem ao mundo.

O Velho Testamento descreve a fundação e preservação da nação de Israel. Deus prometeu usar Israel para abençoar o mundo inteiro (Gênesis 12:2-3). Uma vez que Israel tinha sido estabelecida como nação, Deus fez surgir uma família daquela nação através da qual a benção iria vir: a família de Davi (Salmos 89:3-4). Então, da família de Davi foi prometido um Homem que traria a benção prometida (Isaías 11:1-10).

O Novo Testamento detalha a vinda desse Homem prometido. Seu nome era Jesus, e Ele cumpriu as promessas do Velho Testamento por viver uma vida perfeita, morrer para tornar-se o Salvador e ressuscitar dos mortos.

O que é a Bíblia? – O Personagem Principal

Jesus é o personagem principal da Bíblia – o livro inteiro é sobre Ele. O Velho Testamento prediz Sua vinda e prepara o palco para Sua entrada ao mundo. O Novo Testamento descreve Sua vinda e Seu trabalho para trazer salvação a nosso mundo pecaminoso.

Jesus é mais do que uma figura histórica; na verdade, Ele é mais do que um homem. Ele é Deus em carne, e Sua vinda foi o evento mais importante da história do mundo. Deus Se tornou homem para nos dar um retrato claro e compreensível de quem Ele é. Como é Deus? Ele é como Jesus; Jesus é Deus na forma humana (João 1:14; 14:9).

O que é a Bíblia? – Um Curto Resumo

Deus criou o homem e o colocou em um ambiente perfeito; no entanto, o homem se rebelou contra Deus e deixou de ser o que Deus tinha planejado para ele ser. Deus colocou o mundo sob uma maldição por causa do pecado, mas imediatamente colocou em ação um plano para restaurar o homem e toda a criação à sua glória original.

Como parte do Seu plano de redenção, Deus chamou a Abraão para sair da Babilônia e ir para Canaã (mais ou menos 2000 A.C.). Deus prometeu a Abraão, a seu filho Isaque e seu neto Jacó (também chamado de Israel) que Ele iria abençoar o mundo através de um de seus Descendentes. A família de Israel emigrou de Canaã a Egito, onde eles passaram a ser uma nação.

Mais ou menos 1400 A.C., Deus guiou os descendentes de Israel a deixar o Egito sob a direção de Moisés e deu a eles a Terra Prometida, Canaã. Através de Moisés, Deus deu ao povo de Israel a Lei e fez uma aliança (testamento) com eles: se eles permanecessem fiéis a Deus e não seguissem a idolatria das nações ao seu redor, eles iriam prosperar. Se eles abandonassem a Deus e seguissem aos ídolos, então Deus iria destruir sua nação.

Mais ou menos 400 anos depois, durante os reinos de Davi e seu filho Salomão, Israel se solidificou em um reino grande e poderoso. Deus prometeu a Davi e Salomão que um Descendente deles reinaria como um Rei eterno.

Depois do reino de Salomão, a nação de Israel foi dividida. As dez tribos do norte se chamaram de “Israel”, e eles duraram mais ou menos 200 anos até que Deus os julgou por sua idolatria: Assíria levou Israel cativo mais ou menos 721 A.C. As duas tribos do sul foram chamadas de “Judá”, e elas duraram mais tempo, mas eventualmente também abandonaram a Deus. Babilônia levou eles cativo mais ou menos 600 A.C.

Mais ou menos 70 anos depois, Deus graciosamente trouxe o restante dos cativos de volta a sua própria terra. Jerusalém, a capital, foi reconstruída mais ou menos 444 A.C., e Israel mais uma vez estabeleceu sua identidade nacional. Dessa forma o Velho Testamento termina.

O Novo Testamento começa mais ou menos 400 anos depois com o nascimento de Jesus Cristo em Judá. Jesus era o Descendente prometido a Abraão e Davi; Aquele que iria cumprir o plano de Deus de redimir a humanidade e restaurar a criação. Jesus fielmente completou Sua tarefa: Ele morreu pelo pecado e ressuscitou dos mortos. A morte de Cristo é a base para a nova aliança (testamento) com o mundo: todo aquele que tem fé em Cristo vai ser salvo do pecado e viver eternamente.

Depois da Sua ressurreição, Jesus enviou Seus discípulos para anunciar as novas da Sua vida e Seu poder para salvar em todos os lugares. Os discípulos de Jesus saíram em todas as direções anunciando as boas novas de Jesus e da salvação. Eles viajaram pela Ásia Menor, Grécia e por todo o Império Romano. O Novo Testamento termina com uma profecia do retorno de Jesus para julgar o mundo incrédulo e libertar a criação da maldição.

Deus te abençoe.




quarta-feira, 14 de maio de 2014

Os Nomes de Deus e Sua Personalidade.




Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,

Filipenses 2.10

O argumento baseado na crença universal não pode ser desprezado.

O homem em toda parte acredita na existência de um Ser Supremo ou seres a quem é moralmente responsável e a quem necessita oferecer propiciação. Tal crença pode ser crua e mesmo grotescamente representada e manifestada, mas a realidade do fato não é mais invalidada por tal crueza do que a existência de um pai é invalidada pelas cruas tentativas de uma criança para desenhar o retrato de seu pai. - Evans

Personalidade de Deus
Pode-se definir personalidade como existência dotada de auto-consciência e do poder de auto-determinação.

São três os elementos constitutivos da personalidade: intelecto, ou poder de pensar; sensibilidade, ou poder de sentir; e volição, ou poder de vontade. Associados a esses, temos a consciência e a liberdade de escolha. Se puder provar que a Deus são atribuídas operações de intelecto, sensibilidade e volição então podem afirmar Sua personalidade.


1- A realidade bíblica da personalidade de Deus é estabelecida pelos nomes dados a Deus e que revelam personalidade.

Um dos nomes mais importantes pelos quais Deus se tem feito conhecer é o de “Jeová”. Foi por esse nome e suas várias combinações que Ele se revelou nas diversas relações que sustenta com os homens. Jeová foi revelado a Israel na ocasião em que esse foi chamado a confiar em Deus numa nova relação de aliança.

Tudo que significa para nós o nome de Jesus significava “Jeová” para o antigo Israel. Significava para eles tudo que está envolvido na salvação e na benção.

“Eloim” era Deus como Criador de todas as coisas, enquanto que “Jeová” era o mesmo Deus em relação de aliança com aqueles que por Ele haviam sido criados. Jeová, pois, significa o Único Ser eterno e imutável. Que era, que é e que há de vir. É o Deus de Israel e o Deus daqueles que são remidos, pelo que agora, “em Cristo”, podemos dizer: “Jeová é nosso Deus”.

O nome de “Jeová” é combinado com outras palavras, sendo assim formados os chamados “títulos jeovísticos”.

A) “EU SOU

 Êxodo 3.14 – Jô 8.58
Esse nome revela autoconsciência, “EU SOU O QUE SOU” é o pensamento que fica por detrás do nome “Jeová”.

Três cousas estão ali envolvidas: a auto-suficiência de Deus, Sua absoluta soberania e Sua imutabilidade.

B) “Jeová Jiré

 (O Senhor proverá). Genesis 22.13-14.
Esse nome revela providência pessoal.

Foi o nome dado por Abraão ao lugar onde ele sacrificara o carneiro fornecido por Deus em lugar de seu filho Isaque. O Senhor vê e cuida das necessidades de Seus servos.

C) “Jeová Nissi

 (O Senhor é nossa Bandeira).
Êxodo 17.15, ver também Josué 5.13,14, Salmos 20.7. Esse nome revela liderança pessoal.

Foi dado por Moisés, ao altar que ele erigiu em memória da derrota imposta aos amalequitas por Israel, sob Josué, em Refidim. Deus é aqui revelado como o Senhor que nos conduz contra o inimigo e em cujo nome somos mais que vencedores. A sugestão é que o povo deveria concentrar-se ao redor de Deus, como o exército se concentra em torno de sua bandeira.

D) “Jeová Ropeca

 (O Senhor que sara) Êxodo 15.26
Esse nome revela preservação pessoal.

O termo “ropeca” significa serzir como se serze uma roupa, reparar como se reconstrói um edifício, curar como se restaura a saúde de uma pessoa enferma. Toda cura, direta ou indireta, vem da parte de Deus. Ele é nossa saúde salvadora.

E) “Jeová Shalom

 (O Senhor nossa paz) Juízes 6.24
Esse nome revela Deus como Aquele que concede paz pessoal.

Foi o nome dado por Gideão ao altar que ele erigiu em Ofra, fazendo assim alusão à palavra que o Senhor lhe tinha dirigido: “Paz seja contigo!”.

Esse título também poderia ser traduzido: “O Senhor, que é a paz de seu povo”.Combinado a fé na providência divina, com a confiança em “Jeová” para alcançar a vitória em todas as circunstâncias, encontramos o segredo da paz.

F) “Jeová Raa

(O Senhor é o meu Pastor). Salmos 23.1; Salmos 95.7.
Esse nome revela orientação, proteção e bondade pessoais.

Tudo quanto os pastores eram para seus rebanhos, e mais ainda, Deus está pronto a ser para os que Lhe pertencem.

G) “Jeová Tisidequenu

 (O Senhor Justiça Nossa). Jeremias 23.6
Esse nome revela Deus como justiça pessoal imputada, assim satisfazendo nossas obrigações e necessidades pessoais para com Ele.

Israel não tinha justiça própria; era uma nação de gente desviada e rebelde, por isso Deus revelou-se não apenas como Jeová, mas também como Jeová
Tisidequenu
 “O Senhor Justiça Nossa”. Essa relação tinha de existir antes que Jeová pudesse ser conhecido nas demais qualidades,

H) “Jeová Sabaote

 (Senhor dos Exércitos). 1- Samuel 1.3
Esse nome revela liderança e domínio pessoais.

No uso hebraico, “exército” podia significar um e exército de homem, ou as estrelas e os anjos, os quais, em separado ou juntamente, formavam o exército do céu. Assim é que a nação de Israel foi chamada de exército de Jeová. O significado geral do termo é bem expresso no termo “Senhor Onipotente”. Na acepção da idéia de onipotência divina, as forças celestes eram consideradas como unidas numa confederação, liderada pelo único Deus, o Senhor dos Exércitos.

I) “Jeová Samá

( O Senhor está presente) Ezequiel 48.35
Esse nome revela presença pessoal.

Esse será o nome dado à Nova Jerusalém restaurada e glorificado, conforme vista na visão de Ezequiel. Jeová volta ao templo que Ele havia abandonado, e desse tempo em diante o fator de suprema importância é que Ele está ali, habitando entre Seu povo.

J) “Jeová Elion

 ( Senhor Altíssimo) Salmos 97.9, 7.17, 47.2, Isaias 6.1
Esse nome revela preeminência pessoal.

Deus é referido como o deus dos deuses, e apresentado como Quem se assenta em um trono, exaltado e elevado. Tais expressões, juntamente com esse nome, são simples afirmativas da supremacia e da soberania absoluta de Deus. Ele é o Deus Transcendental.

K) “Jeová Micadiskim

(O Senhor que vos santifica). Êxodo 31.13
Esse nome revela purificação pessoal.

Apresenta Deus no aspecto subjetivo de Sua obra salvadora e remidora. Ele é o deus que separa do pecado e para si mesmo aqueles a quem Ele salva.

Os nomes que são atribuídos a Deus, nas Escrituras, subentendem relações e ações pessoais, e estas, por sua vez, indicam personalidade.

Antonio Magnani

terça-feira, 13 de maio de 2014

O Que Significa Filha de Sião?




O Senhor ama as portas de Sião, mais do que todas as habitações de Jacó. Coisas gloriosas se dizem de ti, ó cidade de Deus. (Selá.)

Salmos 87.2-3

 Sendo citada mais de 150 vezes na Bíblia, a palavra “Sião” essencialmente significa “fortificação”. Na Bíblia, Sião é a cidade de Davi e a cidade de Deus. À medida que a Bíblia progride, a palavra Sião deixa de se referir à cidade física e passa a assumir um contexto espiritual.

Antes de explicarmos o significado da expressão “filha de Sião”, precisamos também compreender o que significa “Sião” na Bíblia. A palavra “Sião” tem pelo menos quatro aplicações diferentes na Bíblia:

(1) A fortaleza construída pelos povos jebuseu no monte Sião e que foi conquistada posteriormente pelo rei Davi e foi chamada posteriormente de cidade de Davi (2 Samuel 5.7).

(2) O monte, antes chamado de Moriá, onde foi construído o templo de Salomão (2 Crônicas 3.1). Você já deve ter ouvido a expressão monte Sião (Salmos 133.3)

(3) A cidade de Jerusalém (2 Reis 19.21) ou a terra de Israel (Isaias 34.8)

(4) O céu (Hebreus 12.22)

A palavra “Sião” é mencionada pela primeira vez na Bíblia em 2 Samuel 5.7. "Porém Davi tomou a fortaleza de Sião; esta é a Cidade de Davi." Sião, portanto, era originalmente o nome da fortaleza jebusita na cidade de Jerusalém. Sião passou a significar não só a fortaleza, mas também a cidade onde a fortaleza se encontrava. Depois que Davi capturou "a fortaleza de Sião", Sião passou a ser chamada de "a Cidade de Davi" (1 Reis 8.1; 1 Crônicas 11.5; 2 Crônicas 5.2).

Quando Salomão construiu o Templo de Jerusalém, a palavra Sião expandiu o seu significado para incluir também o Templo e a área ao seu redor (Salmo 2.6; 48.2,11-12; 132.13). Sião foi eventualmente usado como um nome para a cidade de Jerusalém, a terra de Judá e o povo de Israel como um todo (Isaías 40.9; Jeremias 31.12; Zacarias 9.13).

O uso mais importante da palavra Sião é em seu sentido teológico. Sião é usada figurativamente de Israel como o povo de Deus (Isaías 60.14). O significado espiritual de Sião continua pelo Novo Testamento, onde recebe o significado Cristão do reino espiritual de Deus, a Jerusalém celestial (Hebreus 12.22; Apocalipse 14.1). Primeiro Pedro 2.6: "Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado."

Assim, concluímos que o uso da expressão “filha de Sião” aponta em alguns textos para a cidade de Jerusalém especificamente (por exemplo em Isaias 52.2) e em outros textos aponta para toda a terra de Israel (por exemplo em Mateus 21.5).


Wellington Fernandes

segunda-feira, 12 de maio de 2014

O Perigo de Ser um Pastor Iludido.





Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.

1 Coríntios 9:27

Introdução: O homem vocacionado para o ministério pastoral deverá ser de boa conduta. Sério no procedimento. De palavra segura. Observador. Prudente e temperado. Deverá cultivar um espírito reflexivo a respeito de si mesmo. Nas palavras de Paulo: “Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado.” Vejamos algumas dessas ilusões.

1 – SER CARISMÁTICO.

Ser notável e saber atrair atenções não são justificativas de estar se portando com correção. As multidões seguem os que são ousados e não os que são decentes. Um pouco de carisma não é pecado; o pecado está em adulterar valores para não perder amizades. O servo do cajado não pode embriagar-se com números. “Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.” João 7.18 ARC.

2 – SER CULTO.

A cultura não é fonte de temor a Deus, mas de noções de inteligência. É possível ser sábio sem saber ler. É possível ser hipócrita possuindo doutorado. O pastor culto usará seus conhecimentos para a glória de Deus e bem do próximo; não para ser aplaudido. Se Jesus Cristo não tivesse cultura bíblica, Satanás o teria enganado com as tentações no deserto. Essa é a cultura que, de fato, conta. O salmista pontuou: “Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque medito nos teus testemunhos.” Salmos 119.99 ARC.

3 – SER EXPERIENTE.

A experiência é bem valioso acumulado ao longo dos anos, mas, por si só, não protege da iniqüidade. Josué era homem experiente, mas foi enganado pelos gibeonitas. Ler Josué 9.3-27. Não se singram os mares baseado nas horas de pilotagem ou na experiência do timoneiro, mas nas coordenadas escritas. O pastor deverá estar com a Bíblia nas mãos, diariamente, para ordenar seus discípulos.

4 – SER DOTADO DE TALENTOS ESPIRITUAIS.

O talento é graça para ser exercida a favor do próximo. É dom de Deus. Dizer, porém, que o talento imprime santidade é estar pensando erroneamente. Ser talentoso é servir ao próximo. “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.” I Coríntios 13.1 ARC.

5 – TER AUTORIDADE SOBRE OS DEMÔNIOS.

Exorcismo não é mostra de comunhão com Deus e nem de integridade; embora seja dever pastoral repreender os demônios das vidas das pessoas. A iniqüidade ‘convive’ bem com homens usados por Deus. “Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.” Mateus 7.22-23 ARC.

6 – ESTAR DISPOSTO A SER MÁRTIR.

Muitas pessoas mundo afora dão suas vidas por causas espúrias. Assim sendo, não se pode apegar ao sacrifício supremo para justificar ser homem aprovado por Deus. O estardalhaço é método usado para comover pessoas simplórias. “E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria.” I Coríntios 13.3 ARC.

7 – SABER APRESENTAR-SE COM DIGNIDADE.

O êxito ‘social’ advém do estudo das etiquetas tão valorizadas pela sociedade, mas que pouco ou nada significam aos olhos santos de Deus. São aparências, nada mais. Nicodemos poderia ter sido ‘contratado’ em razão de sua desenvoltura diplomática; mas no serviço sagrado do Reino de Deus não há vagas para os que simplesmente se ‘expressam’ bem. Não basta chamar Jesus de bom mestre; é necessário render-se aos seus benditos ensinos. Ouvir e obedecer a sua palavra.

8 – TER NOME FAMOSO NA SOCIEDADE.

É importante que o ministro de Cristo tenha respaldo do povo, mas o povo não é suficientemente ‘poderoso’ para dizer quem é ou não ungido pelo Senhor. Ele precisa ser de bom testemunho e não notável. “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.” I Coríntios 4.1-2 ARC.

9 – SER CONVIDADO DE HONRA.

Milhares de pessoas dão valor interminável ao serem chamadas para encontros de ‘altas rodas’. Satisfazem-se e comentam por dias seguidos tal ‘façanha’. O preço de muita gente não é maior do que o de um prato de comida. “Quando te assentares a comer com um governador, atenta bem para o que se te pôs diante; e põe uma faca à tua garganta, se és homem glutão. Não cobices os seus manjares gostosos, porque são pão de mentiras. Não comas o pão daquele que tem os olhos malignos, nem cobices os seus manjares gostosos. Porque, como imaginou na sua alma, assim é; ele te dirá: Come e bebe; mas o seu coração não estará contigo.” Provérbios  23.1,2,3,6,7 ARC.

10 – DESENVOLVER CARGO SACERDOTAL.

O vocacionado tem o dever de operar o dom recebido de apascentar, uma vez que prestará contas de seu serviço. Ele não está prestando favor ou ‘sacrificando-se’ tanto assim. Antes de ser fiel à ordenação pastoral, ele deverá ser fiel a Deus; fiel à esposa; fiel à sua comunidade. “E a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.” Lucas 12.48 ARC.

11 – SER CARIDOSO.

Ser bom samaritano é algo pelo que cada pastor deverá primar. Entretanto, mais do que socorrer alguém ferido e conduzir a uma estalagem, o que é obra digna de realização; ele deverá curar as feridas da alma, as feridas emocionais. Há religiões caridosas ao extremo, mas suas doutrinas não são baseadas nas Escrituras Sagradas. A caridade pastoral é espontânea; não deve servir para fazer média com as pessoas; ‘calar’ as pessoas. Assim é que Cristo ordenou: Apascenta as minhas ovelhas!

12 – SER ESCANDALOSO E NÃO SER PUNIDO ECLESIASTICAMENTE.

Existem muitos homens que causam escândalos à obra de Deus e seguem à frente da igreja como se nada houvesse ocorrido. Isso é horroroso para o reino de Deus. Não há quem tome providências. Cristo cobrará tais atitudes deles. Muitos gestores não estão à altura moral de corrigir os faltosos e rebeldes. “Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós.” Romanos 2.24 ARC.

Conclusão:

Nós, pastores, devemos pedir sempre a graça de Deus para desenvolver nossas tarefas. Não somos super-homens, mas podemos ser aplicados, aprovados. Se o pastor não serve de exemplo, ele não serve para nada. Dentre as exigências para o pastoreio está a que diz: Convém que o bispo seja irrepreensível. Seja talvez a maior tragédia de um oficial do Reino ter o nome de quem vive e estar morto. Examinemos continuamente nossas palavras, obras, intenções e consciência.


Pr. Odair Alves de Oliveira