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segunda-feira, 31 de março de 2014

Há apóstolos hoje em dia?


O que a BÍBLIA diz:



Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos. E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo. Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus.

1 Coríntios 15.7-9

A palavra "apóstolo" significa aquele que é enviado numa missão. A Bíblia geralmente emprega este termo para os apóstolos de Cristo. Eles eram doze homens especialmente escolhidos por Cristo para estarem com ele e para serem enviados a pregar (estude Marcos 3.13-19). Muitas vezes eles foram simplesmente chamados "os doze". O número doze tinha uma história de grande importância entre o povo de Deus (doze filhos de Jacó e doze tribos de Israel).

Os doze tinham uma missão muito importante. Para cumprir esta missão, eles receberam o batismo do Espírito Santo, para que pudessem ser guiados em toda a verdade (João 14.26; 15.26-27; 16.7-15; Atos 1.8; 2.1-4). Eles revelaram esta verdade nas Escrituras, que são o nosso padrão nos dias atuais (Efésios 3:5; 2 Pedro 3.2; Judas 17). Os apóstolos foram testemunhas oculares Cristo ressuscitado (Lucas 24.48; Atos 1.8,22; 2.32; 3.15; 4.33; 5.32; 10.39-41; 13.31; 1 Pedro 5.1; 1 João 1.2). Somente eles foram capazes de conceder os dons espirituais, impondo suas mãos sobre os outros (Atos 8.14-18). Os apóstolos fazem parte da fundação da igreja, tendo o próprio Jesus Cristo como a pedra angular principal (Efésios 2.20; Apocalipse 21.14).

Os doze apóstolos foram selecionados inicialmente pelo Senhor. Judas caiu porque pecou e por isso foi excluído (Atos 1.20, 25); como resultado, Matias foi escolhido para ficar no seu lugar (Atos 1.16-26). Note atentamente que uma das qualificações que Matias tinha que cumprir, para poder ser selecionado, era ter visto o Senhor ressuscitado (Atos 1.22). Mais tarde, Paulo foi selecionado de uma maneira especial para ser o apóstolo enviado para os gentios (Atos 9.15; 22.14-15; 26.16-18; Gálatas 1.15-17; 1 Timóteo 2.7). Esta é a razão porque o Senhor lhe apareceu, uma vez que ele não teria as qualificações para ser um apóstolo, se não tivesse visto o Senhor depois de sua ressurreição (note 1 Coríntios 9.1-2; 15.8; Atos 22.15; 26.16).


Os apóstolos que a igreja tem hoje em dia são os mesmos que teve desde a escolha de Paulo. Eles permanecem no fundamento da igreja, onde o Senhor os colocou, e não há razão para procurar substituições. Através do Novo Testamento, que eles escreveram, eles continuam a ensinar e a guiar o povo de Deus. Seria impossível para alguém hoje ser um novo apóstolo, porque Paulo foi o último a ver o Senhor (1 Coríntios 15.7-9), e alguém tinha que ver o Senhor para ser qualificado, para ser escolhido pelo Senhor como um apóstolo (Atos 1:22). A presença de impostores modernos não nos deveria surpreender (2 Coríntios 11:13), mas precisamos testá-los e rejeitá-los (Apocalipse 2:2). Não temos novos apóstolos hoje em dia.

sábado, 29 de março de 2014

Vencendo o Sentimento de Culpa.





E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como menino de modo algum entrará no reino dos céus.

 Mateus 18.3


Acredito fortemente  que imprimir sentimento de culpa na mente e no coração humano, é uma poderosa estratégia de Satanás. Ele sabe que os que são dominados por essas coisas, não raro, deixam de se relacionar com Deus de forma plena. Isso acontece também com cristãos! Alguns já foram tão intensos na comunhão com o Pai, na missão de servir, mas por algum motivo, chegaram a cair e desde então, nunca mais foram os mesmos: o fardo da culpa os reduziu a condição de infelicidade.

Somos “bombardeados” pelo dedo do acusador. Ele sabe atacar nossos pontos fracos, sabe que uma vida envolvida pela culpa pode ser mais facilmente dominada. “Mas Deus nos deu o maravilhoso dom da graça e em Cristo Jesus somos agradáveis a Ele:” E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade. Para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado. Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça.”. Efésios 1.5-7.


É claro que devemos nos esforçar e perseverar em fazer a vontade de Deus. Mas se falharmos não seja esse o motivo de permanecermos no chão. O perdão cura dias, meses, anos, vidas inteiras de pecado! Mas o perdão começa em nós. É quando reconhecemos que somos tão falhos quanto qualquer ser humano poderia ser e tão necessitados de Deus que a comunhão é o bem mais precioso a ser preservado. Tem um ditado que diz: “Santo, não é o que nunca se suja, mas o que se lava constantemente”. Esse “lavar” é relacionar-se com Deus, ser sincero com Ele e confessar a culpa na certeza de receber perdão.

Apóstolo Pedro é um exemplo grandioso de fraqueza humana e perdão de Deus. Ele tinha todas as boas intenções possíveis de agradar a Jesus e vendo que se aproximava Sua morte disse-lhe: “Ainda que seja necessário morrer contigo, não te negarei! E todos os discípulos disseram o mesmo” Mateus 26.35. Sabemos que Pedro abandonou e negou a Jesus, e esse “fardo” poderia ser motivo de perdição para Pedro. Mas não foi porque Jesus o amou de tal forma que o recolheu novamente em Seus braços para uma vida de liberdade.

No Evangelho de Marcos, quando é relatada a ressurreição de Jesus, lemos que os anjos citaram a Pedro: “Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro, que Ele vai adiante de vós para Galileia, ali o verão, como Ele vos disse” Marcos 16.7. Pedro deveria estar tão cheio de culpa, infelicidade, se considerando incapaz para exercer o chamado ministerial, que os anjos enfatizam seu nome como a dizer: “Pedro é especial para o Mestre Jesus, digam que Ele o perdoa e o quer com Ele”. É assim que Deus faz conosco, Ele nos quer junto a Ele.

Não raramente ao orar, lembro de quão cruel é um sepultamento: ver uma vida sendo encerrada dentro de um caixão, coberta pelo barro, “Todos são pó e ao pó tornarão” Eclesiastes 3. 20. E não haveria Deus de se compadecer de nós sabendo que a vida é um sopro? Em minhas íntimas  reflexões cito constantemente o verso do Salmo 115.17; “Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio”. Por isso, meu Deus me faz louvar em vida. Mantêm-me firme em Teus caminhos e se eu pecar me perdoa pois na sepultura, nada mais poderá ser feito.

Deus quer nos abençoar em vida. Enquanto houver vida, haverá louvor. Só há um tipo de ação que a Bíblia cita como imperdoável: o pecado contra O Espírito Santo (Marcos 3.29). Ou seja: ser rebelde a voz do Espírito Santo desprezá-Lo. Somente age contra o Espírito, quem rejeita a graça vinda do sacrifício da cruz que perdoa para uma nova vida, que restaura inteiramente o relacionamento com Deus. Aceite o perdão de Jesus e perdoe àqueles que o maltrataram causando mágoa e sofrimento. Entregue esse fardo a Deus e Ele trará de volta a paz e a alegria ao seu coração.

"Assim como Cristo vos perdoou, perdoai também aos outros" Colossenses 3.13.

Depois que passei a desfrutar do perdão de Deus, não deixo mais a mágoa enraizar em meu coração: "Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo" Efésios 4.26. Jesus nos perdoa e nos capacita a perdoar. Hoje sou mais feliz, inclusive no casamento porque aprendi sobre o valor que tem o perdão na vida a dois. Experimente pedir perdão e também perdoar e se surpreenda com o que Jesus ainda fará.


Deus te abençoe.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Investindo Para a Frutificação.




"Toda vara em mim que não dá fruto, ele a corta; e toda vara que dá fruto, ele a limpa, para que dê mais fruto"

 João 15.2

O discipulado tem uma saúde física, emocional, afetiva e espiritual para tornarmos nossos discípulos frutíferos e o ensinarmos a amar.

O ser humano é mutável e mudamos para melhor ou pior. Mas, nós não fomos chamados para a classe dos piores, nós fomos chamados e eleitos para classe que dá fruto permanente. Para isso, devemos cortar os excessos, que são hábitos que precisam ser corrigidos e mudados, como os de linguagem, comportamento, relacionamento, etc. Cortar excessos significa extrair as partes infrutíferas da árvore, e não cortá-la inteira, porque os que menos valem vão valer muito, e os que mais valem vão valer mais ainda, pois ninguém é descartável. Se Jesus não desistiu de nós, não podemos desistir de ninguém.
Temos que ter cuidado ao cortar os galhos, porque existem galhos frutíferos que estão sobre os que não dão frutos e, se você cortar estes sem atenção corre o risco de também cortar galhos bons.
Para tornarmos nossos discípulos frutíferos devemos ensiná-los a amar, entendendo que o discipulado tem uma saúde física, emocional, afetiva e espiritual. O amor é um sentimento que se confunde com gostar, que é uma condição necessária, mas não suficiente para permanecer e continuar junto. Só o amor tudo suporta. O amor que Deus nos ensinou, para o mundo é cinismo, mas, para igreja é restauração. Para termos autoridade ao ministrar para quem quer que seja, precisamos dessa saúde emocional e afetiva, amando o próximo, a família, os discípulos, os doze e a igreja. Devemos buscar tudo isso em Deus.
Assim como precisamos de saúde afetiva, também precisamos de saúde espiritual, para ministrar vida espiritual para os discípulos. Para se ter um melhor fluir na própria vida, na vida dos discípulos, para vermos o fruto, tem que estar sempre em oração, leitura bíblica, estudos e em guerra espiritual. Por isso, precisamos de cura em todas essas áreas e assim, ministrarmos com segurança.
Para que a árvore frutifique, é preciso crer que ela vai frutificar. Sempre encoraje, incentive, dê motivação, deixe o potencial e a capacidade de seus discípulos em um nível elevado, e o resultado virá nos frutos naturais. Por isso, não devemos desistir de alguém porque é problemático. E, para socorrermos os nossos discípulos, precisamos fazer um investimento de fé. Ninguém é descartável, lembre-se que Jesus fala em várias partes da Bíblia que Ele não veio chamar justos, e, sim, pecadores ao arrependimento (Marcos 2.17).
Deus está nos tratando. Está escrito em Romanos 11.17-18 que

"se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado no lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti".  Romanos 11.17-18

Por isso, temos que cuidar dos nossos discípulos, tratá-los e alimentá-los, para que os frutos apareçam. Deus é o grande Restaurador de seiva, como está escrito em Jó 14.7-9

"Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda torne a brotar, e que não cessem os seus renovos. Ainda que envelheça a sua raiz na terra, e morra o seu tronco no pó, contudo ao cheiro das águas brotará, e lançará ramos como uma planta nova".  Jó 14.7-9

Vivendo um novo começo, descobrindo o meu discipulado. Textos: João 1.29; Mateus 3.13-17; Mateus 9.14-17

align="justify">Verdade Central: Nossa função no discipulado é encaminhar os discípulos para a presença do Messias.

Introdução
Para que fosse confirmado o ministério messiânico, era necessário que houvesse três testemunhas: o Pai, o Espírito Santo e um homem que era João. João estava um dia no rio Jordão e quando Jesus passou, ele disse:

"Este é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" João 1.29.

Ele revela a identidade messiânica, Jesus recebe a palavra, os céus se abrem e ouve-se a voz de Deus dizendo:

"Este é o meu filho amado em quem eu tenho prazer" Mateus 3.17.

Nessa mesma hora o Espírito Santo em forma corpórea de uma pomba pousou sobre Ele. Naquele momento houve uma testificação do Pai, do Filho e do Espírito Santo e uma declaração humana. Naquele dia foi revelada a identidade messiânica de Jesus, mas ninguém o seguiu, porque foi um choque.

De quem são os discípulos que estou gerando?

"Então vieram ter com ele os discípulos de João..." Mateus 9.14a

João continuava à beira do rio Jordão esperando pessoas para batizar. Se Jesus ainda não havia morrido, por que João estava batizando e fazendo discípulos? No dia em que João revelou o caráter messiânico de Jesus, restava-lhe apenas algo a fazer: cumpre-se hoje o meu ministério, tornar-me-ei discípulo de Jesus; e todos os outros discípulos de João viriam até Jesus. Mas, João nunca foi discípulo de Jesus. Ninguém mais que João sabia que Jesus era o Messias. Ele recebeu a revelação. Sua missão específica era proclamar este testemunho. Mas, esse homem continuou fazendo discípulos para si e não para Jesus. Assim também, podemos fazer discípulos à parte. Todo o homem de Deus que sai do propósito, que se insurge contra a liderança, perde o pescoço. Judas e João perderam o pescoço.

Conseqüências de um discipulado de competição.

“... perguntando: por que é que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam?" João 1.29; Mateus 9.14b

Muitas vezes as pessoas quando chegam a um nível de revelação fazem sua própria rota, seu próprio caminho. João não foi para a cadeia por acaso; foi plano de Deus para não haver ministério de concorrência.
João tinha duas classes de discípulos. Tinha os discípulos que ele preparou e que entenderam que estavam sendo preparados para o Messias, e outros que disseram que nunca deixariam João. Esses últimos são aqueles que gostam de deserto, de sofrimento, de chacotas, de ministério público. João foi preso e seus discípulos continuaram batizando, continuaram fazendo tudo o que João fazia, competindo com Jesus. Não só competiam como confrontaram a autoridade de Jesus dizendo que jejuavam mais que os discípulos d’Ele. Sabemos que quando não somos genuínos discípulos de Jesus agredimos Sua autoridade. Quando quebramos princípios de autoridade nos insurgimos contra Jesus e entramos em maldição.

Conclusão
A Bíblia diz que João tinha dois discípulos que ao verem Jesus passar deixou-no e foram após Ele. Jesus já conhecia a fama dos discípulos de João e perguntou o que eles queriam. Eles queriam saber onde Jesus morava, onde era a casa d’Ele e Ele os levou até lá. Isto significa que quando estamos formando discípulos não os formamos para nós. Formamos o discípulo para apresentá-lo ao Messias, para que beba e coma diretamente d’Ele e se encha da Sua doutrina.

Deus te abençoe.

quinta-feira, 27 de março de 2014

A Descida Pelo Telhado do Paralítico de Cafarnaum.





E, não achando por onde o pudessem levar, por causa da multidão, subiram ao telhado, e por entre as telhas o baixaram com a cama, até ao meio, diante de Jesus.

 Lucas 5.19

“E deixando Nazaré, Jesus foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulon e Naftali, para que se cumprisse a profecia de Isaías”.
Cafarnaum localizava-se na costa ocidental do mar da Galileia, na fronteira entre duas tribos antigas: Zebulon e Naftali. Uma profecia de Isaías dizia que a chegada de Jesus no local iria trazer libertação dos inimigos. Isaías 9.1,2 “Mas para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade. Deus, nos primeiros tempos, tornou desprezível a terra de Zebulon e a terra de Naftali; mas nos últimos dias, tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, a Galileia dos gentios. O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz”. Assim, em Cafarnaum Jesus opera muitos milagres, dentre os quais destacarei a cura de um paralitico descrita nos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas.
"A ti te digo:Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa.E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos." Marcos 2.11-12
Aconteceu na casa de Simão Pedro. Jesus estava reunido ali com os fariseus quando as pessoas ficaram sabendo e se aproximaram para ouvi-Lo. Era tanta gente que a porta principal da casa ficou lotada, interditada, ninguém podia mais entrar ou sair, a não ser quando a reunião terminasse. E eis que quatro homens apressados e decididos a falar com Jesus surgem entre a multidão, carregavam uma maca e nela estava deitado um paralitico, impossibilitado de movimentar pernas, braços e de voz prejudicada. Seus amigos eram as “mãos, pés e voz” do homem escravizado pela doença. Eles queriam falar com Jesus, precisavam falar com Ele. Só que, apesar da urgência e do estado, ninguém deu passagem. Todos e cada um estavam ocupados demais com seus próprios problemas e a solução deles, o paralitico, era apenas mais um que buscava desesperadamente a cura.

Nem todos têm sensibilidade para perceber as necessidades do outro e encará-las com a mesma dor de quem a vive e ainda que o problema seja visível, poucos se dispõem a ajudar. No caso do paralitico de Cafarnaum, entre 100, 200, mais ou menos, quatro amigos foram sensíveis e determinados na busca pela felicidade do semelhante. De forma admirável, eles empreenderam tempo e esforço em busca de algo que parecia difícil de realizar, e quem sabe, por esse motivo, as pessoas não tenham aberto o caminho, dado passagem para a maca e o doente. Para eles, aquele era um caso perdido. Mas, no coração dos amigos do paralitico, a fé já havia brotado, criado raízes, e agora, eles estavam ali, em busca do fruto da fé. Tinham certeza que estavam na hora e no lugar certo e nada poderia lhes impedir de ver o milagre.

Fico imaginando esses homens, enquanto carregavam a maca, conversando entre eles sobre o que Jesus já havia feito nas redondezas: ressuscitado mortos, curado leprosos, expulsado demônios. Apressados, cambaleando a maca de um lado para outro, mas tão designados que despertaram admiração no Filho de Deus: “Vendo a fé deles, Jesus disse ao paralitico: Filho, os teus pecados te são perdoados” Marcos 2.4. A maneira como chegam até Jesus, é no mínimo extraordinária! Já que ninguém lhes dá passagem, eles sobem até o telhado da casa, abrem um buraco no teto e descem o amigo paralitico até o centro da sala, onde Jesus estava. Quanta fé! As casas da antiga palestina tinham abertura no telhado, pois, era comum espalhar trigo ou outros cereais na eira para que o vento carregasse a palha, limpando o grão (Rute 3). Também era costume manter uma escada fixa ou móvel ao lado da casa para possibilitar a subida ao telhado. Os amigos do paralitico de Cafarnaum certamente usaram a escada, e não deve ter sido nada fácil chegar ao cume da casa carregando a maca sob olhares curiosos, incrédulos e as dificuldades próprias da missão.

Essa é uma grande lição para todos nós. A fé exige ação. Os homens buscaram o milagre, foram ao encontro de Jesus e por mais que houvesse obstáculos, eles não desistiram. Não sentiram vergonha ou desanimo. Não esmoreceram diante da passividade das pessoas. Eles não buscavam aprovação dos homens, não estavam interessados sobre o que iam falar deles, mas buscaram Jesus. Os fariseus estavam sentados dentro do recinto e quando viram o homem descer pelo telhado e Jesus o perdoar dos pecados, não deram glória, nem se compadeceram, mas ficaram furiosos e julgaram ser Jesus um enganador arrogante se fazendo passar por Messias: “Por que fala desse modo? Isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados senão um que é Deus?” Marcos 2.7. Os fariseus estavam entre os mais importantes religiosos de Israel e não tinham discernimento espiritual, porque eram orgulhosos, cheios de si mesmos. Mas os humildes homens que carregavam a maca, eram simples moradores de Cafarnaum. Pequenos diante dos homens, mas grandes diante de Deus. Não tiveram receio de se humilharem por uma boa causa, de amor ao próximo.

E de repente, o desprezível cortejo da maca que até pouco tempo implorava por entrar na casa pela porta, sem ser ouvido, recebe a atenção do Mestre da vida e se torna o centro da atenção de todos. O paralitico de Cafarnaum, estava doente por causa do pecado e foi primeiramente perdoado, em seguida curado da paralisia. Foi quando desceu pelo telhado, como um grão de trigo caindo em terra, morrendo para o mundo e escolhendo viver para Deus que recebeu libertação. E como profetizou Isaías: o homem que estava assentado sobre as trevas, viu uma grande Luz, chamada Jesus! Nem toda enfermidade é ocasionada pelo pecado, mas a desse homem era e deve ter ocorrido de maneira progressiva, privando-lhe de felicidade. O paralitico de Cafarnaum era prisioneiro duas vezes: do pecado e da doença. Não bastaria devolver-lhe a saúde física se sua condição espiritual era a causa de todos os seus males. E aqui cabe a nós compreendermos que Jesus veio para libertar o homem por inteiro (Isaías 54). Em que outro lugar o paralitico Galileu encontraria tamanho favor? Em que outro lugar nós encontraríamos tamanho favor? Somente em Jesus.

É louvável a fé desses homens que carregaram o amigo sob a maca. Eles demonstram a importância da intercessão. O comportamento do doente também contribuiu para a realização do milagre: apesar de seu estado critico, era um homem que exercia certa influência em seu meio social. Sua presença era querida. E como não devem ter saído daquele lugar feliz, saltitando, glorificando a Deus. Um testemunho que aproximou muitas outras vidas de Jesus. Aquele buraco no teto testemunha também o nosso favor. Se forem muitos os obstáculos, por mais que digam que é impossível, improvável, se o Caminho é Jesus a Luz haverá de raiar. Assim como raiou nos confins de Zebulon e Naftali.


Deus o abençoe

quarta-feira, 26 de março de 2014

Se Deus é tão bondoso, por que Moisés não entrou na terra da promessa?




Toma a vara, e ajunta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai à rocha, perante os seus olhos, e dará a sua água; assim lhes tirarás 
água da rocha, e darás a beber à congregação e aos seus animais. Então Moisés tomou a vara de diante do Senhor, como lhe tinha ordenado. E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes, porventura tiraremos água desta rocha para vós? Então Moisés levantou a sua mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saiu muita água; e bebeu a congregação e os seus animais. E o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes tenho dado. Estas são as águas de Meribá, porque os filhos de Israel contenderam com o Senhor; e se santificou neles.

Números 20.8-13

Moisés fora privado de entrar na Terra Prometida devido ao episódio de Meribá Números 20.9-13. Porém, foi somente um erro, e ele ora varias vezes pedindo a Deus que o deixe entrar na terra. Então, Em Deuteronômio 3.21-29, encontramos o relato de Moisés suplicando a Deus que o deixe entrar em Canaã. Moisés recebe uma dura resposta negativa. Então, se Deus é bondoso e misericordioso, porque não deixou Moisés entrar? Por que Deus agiu assim?
Deus parece ser tão duro com Moisés nessa passagem. Moisés foi leal por 40 anos no deserto. Já havia vivido muita coisa com o Senhor. Havia visto o seu povo sofrer no Egito, foi comissionado por Deus para liberar seu povo, viu pragas e prodígios, com Deus realizou milagres, abriu o Mar Vermelho, viveu em função de Deus e Sua promessa. Teve uma incrível intimidade com Deus a ponto de seu rosto brilhar. Tornou-se um grande nome da História e exemplo de homem que vivia com Deus.
No entanto, vê-se impedido de entrar em Canaã devido ao episódio de Meribá.
Porém, foi o único erro. E Moisés está suplicando. Porque Deus é tão duro? Moisés foi um fantoche?

Antes de responder, lembremo-nos de algumas coisas.

·      A História de José .

Deus foi mal com José? (Gênesis 37-50)

Deus não foi mal com José. Mas, pelo seu beneplácito e infinita sabedoria, ele permitiu o sofrimento de José para um bem maior, que só foi enxergado por José quando este se reapresentou aos seus irmãos. Porém, nem José entendeu todos os bons desígnios que Deus efetuaria através dele. Desígnios que subsistiram eternamente na história da salvação.

·      Jesus e a crucificação.

O Mestre disse: “Faça-se a Tua vontade e não a minha.”. Ele sabia que iria sofrer, e que era muito alto o preço (ele iria beber o cálice da ira de deus contra o pecado humano), por isso não queria sofrer. Mas Jesus sabe que a sabedoria do Senhor projeta para um bem maior, ele aceita a vontade de Deus o Pai.

Com relação aos seus servos, podem confiar, mesmo em situações adversas, pois a incrível sabedoria, soberania e bondade do Senhor estarão sempre no controle. Por isso, o apóstolo Paulo pode dizer em Romanos 8.28. E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
Então, de que forma esta vontade foi boa em relação a Moisés? Isso vai responder nossa pergunta anterior: Por que Deus foi tão duro com Moisés?

Moisés já estava com 120 anos (hora de aposentadoria). Que gozo há com 120 anos em Canaã? Além do mais, era necessário guerrear ainda, pois as terras de Canaã precisavam ser conquistadas. Uma pessoa desta idade não tem condições de guerrear.  É melhor ir para Canaã com 120 anos onde ainda haveria problemas, ou ir para um lugar bem melhor com um corpo perfeito dado por Deus? Nesse lugar perfeito não haveria povo errante para guiar, deserto para desgastar-se, rebeliões, pecados, tristezas e nada de ruim. É como se Deus dissesse: “Aí está a terra que tu queres, a aposentadoria que tu queres. Mas não terá! Pois aqui está o melhor! O que tenho para você meu filho é bem melhor!”
Deus permitiu Moisés errar para dar-lhe uma benção! Um bem maior. Como disse Agostinho de Hipona: “Para aqueles que amam a Deus, tudo coopera para o bem, até mesmo os pecados”. Enxergamos o horizonte, Deus olha além deste.
Podemos notar a excelência da sabedoria divina na Escrituras:
1 Coríntios 2.16  “Porque, quem conheceu a mente do SENHOR, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo. “

Romanos 11.34-36 “Porque, quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.”
Então a vontade do Senhor é inteiramente perfeita. Dizer que a vontade de Deus é perfeita, significa dizer que ela é plenamente justa, agradável; e Moisés pode enxergar isso.
Podemos ver que ela é boa sobre dois aspectos:

1.   Ela Está num plano superior.

·      Já era a hora de Moisés parar. Aposentadoria.
·      Nesse novo momento (guerras) era necessário alguém jovem, mas obediente.
Por isso, Deus instruiu Moisés: “Anima-o, fortaleça-o... Assim como você sabe que Sou Grande e Poderoso (v.24, 28), ensine ele esta verdade.
Moisés precisava de descanso e o povo precisava de alguém jovem que continuasse a obra. E o Senhor proveu tudo isso através da retirada de Moisés e da elevação de Josué.

2.   Mostra que o reino e a obra é Dele.

Deus está no controle absoluto do Reino e de sua obra. Mesmo sendo um grande homem, Moisés descobriu que no Reino de Deus não existe insubstituíveis, pelo contrário, o Reino de Deus é levantado por Ele e Ele levantará pessoas segundo o Seu coração para dar continuidade a sua obra.

O Senhor sabe todas as coisas, tudo esta controlado por ele.


Deus te abençoe.


terça-feira, 25 de março de 2014

O Barco de Pedro.




“E entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e assentando-se, ensinava do barco a multidão"

 Lucas 5.3

Pedro e seus companheiros pescadores tiveram uma noite frustrante. Nenhum peixe. Só restava encostar o barco e limpar as redes. Seria um dia difícil. Sem clientes, sem dinheiro. Jesus, passava por ali, seguido por uma multidão. Viu a cena: Pedro, conversando em alta voz com André. Falando da dificuldade da profissão. Das contas a pagar. Pedro, estava insatisfeito com o ofício. Quem sabe, mudar de ramo, seria uma ótima alternativa.

Jesus, se aproximou, cumprimentou Simão e sentou em seu barco: "Posso usá-lo?". "Claro, claro! Responde Simão, prontamente. "Só te peço que o afaste da terra"- Jesus podia afastá-lo, mas, quis a participação do pescador- Pedro, o empurrou com cuidado até a água. Todos sentaram na areia para ouvi-lo.

Jesus, falou sobre perseverança. Não desistir. Confiar. Falou sobre Deus. Seu poder e domínio. Ele usou a linda paisagem do lago de Genesaré (ou mar da Galileia), para ilustrar a mensagem. Falou sobre os bons e "maus" dias. Sobre superação. Pedro, André e os demais, ouviram atentamente. Jesus, os fez acreditar que em algum lugar daquele lago havia um tesouro a ser explorado. Havia uma imensidão de peixes para serem pescados. Pedro, e os demais, precisariam "Tirar o barco da areia".

Barcos, vazios na areia, podem representar desilusão, fracasso. O de Pedro, representava. Por isso, Jesus pediu: "Afaste o barco da areia". O Mestre queria abençoar Pedro. Ensiná-lo, como ser próspero. Era preciso, contudo, entregar o barco. O barco, aqui, representa a vida de Pedro.

“Faze-te ao mar alto e lançai vossas redes para pescar. Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas, sobre a Tua Palavra, lançarei a rede" Lucas 54-5.

A mensagem de Jesus mexeu com Pedro. Despertou sua fé. Ele, não hesitou em obedecer. Não justificou seu mau desempenho na noite passada. Confessou seu fracasso, mirou no futuro. Viu um barco cheio de peixes. Jesus, em sua companhia, com um leve sorriso nos lábios dizendo: "Simão, Simão, eu posso fazer muito por você se me entregares a vida". Lançou a rede.

E foi no mar alto que a rede transbordou. Simão sorria alto, acenava para seus colegas, em outros barcos, queria dividir a pesca. Já não era um homem frustrado, cheio de preocupações. Que mudança! O barco de Pedro é uma representação da nossa vida. Cansada, atribulada, infrutífera. As redes, vazias, representam o espírito humano, carente de Deus. Redes que precisam serem lançadas ao mar alto. Lugar de profundidade. Assim, deve ser nosso relacionamento com Deus. Intenso, íntimo, profundo. Precisamos entregar o barco e lançar a rede.

"Tire o barco da areia". Deixe que a Palavra de Deus o conduza. Ele dará ordem ao mar para que envie seus peixes, até o barco transbordar. Entregue e confie. Pedro se confessou incapaz, entregou a direção. Sua vida, nunca mais seria a mesma:

"Não temas; de agora em diante, serás pescador de homens, e levando os barcos para a terra, deixaram tudo, e seguiram" Lucas 5.10-11.


"Pescador de homens". A multidão de peixes mudou a vida de Pedro. Ele mudaria a vida de multidões. Em todo o mundo. Sua conversão não se deu naquele dia, ao ouvir Jesus em Genesaré. Mas, ali começou um processo na vida de Simão. Ele abandonaria o barco, na areia, de uma vez por todas (verso 11), para usar o seu barco, sua vida, em favor dos desiludidos. Tudo porque obedeceu. Deixou Jesus comandar seu barco e lançou as redes em águas profundas.

Deus te abençoe.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Não temas; crê somente.






E aconteceu que, quando voltou Jesus, a multidão o recebeu, porque todos o estavam esperando.
E eis que chegou um homem de nome Jairo, que era príncipe da sinagoga; e, prostrando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que entrasse em sua casa;
Porque tinha uma filha única, quase de doze anos, que estava à morte. E indo ele, apertava-o a multidão.
Estando ele ainda falando, chegou um dos do príncipe da sinagoga, dizendo: A tua filha já está morta, não incomodes o Mestre.
Jesus, porém, ouvindo-o, respondeu-lhe, dizendo: Não temas; crê somente, e será salva.
E, entrando em casa, a ninguém deixou entrar, senão a Pedro, e a Tiago, e a João, e ao pai e a mãe da menina.
E todos choravam, e a pranteavam; e ele disse: Não choreis; não está morta, mas dorme.
E riam-se dele, sabendo que estava morta.
Mas ele, pondo-os todos fora, e pegando-lhe na mão, clamou, dizendo: Levanta-te, menina.
E o seu espírito voltou, e ela logo se levantou; e Jesus mandou que lhe dessem de comer.
E seus pais ficaram maravilhados; e ele lhes mandou que a ninguém dissessem o que havia sucedido.

Lucas 8.40-42-49-56

Introdução:

Sabemos que Jesus veio para desfazer as obras do diabo. O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.
João 10.10

Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
1 João 3.8.

E isso é incontestável, por este motivo que o pai de família chamado Jairo recorreu ao único que poderia desfazer anular, desmanchar aquele problema de enfermidade no meio dessa família. Jairo era chefe da sinagoga de cafarnaum, tinha uma filha pré-adolescente com quase 12 anos que foi acometida de uma enfermidade para morte e se tornou notável pela sua fé no Salvador. Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
Hebreus 11.1.
E o seu nome é a forma grega de Jair.

Primeiro ponto que me chama a atenção.

E eis que chegou um homem de nome Jairo, que era príncipe da sinagoga; e, prostrando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que entrasse em sua casa;
Lucas 8.41.

Nesta passagem o que me chama a atenção é como chefe ou príncipe como seja se prostrou aos pés de Jesus e isso fala de humilhação

Prostrar:
Pros·trar - Conjugar
Verbo transitivo
1. Estender; deixar estendido.
2. Abater; humilhar; subjugar.
3. Matar, deixar morto.
4. [Figurado]  Extenuar, deixar sem forças e sem ânimo.
Verbo pronominal
5. Prosternar-se.
6. Curvar-se, humilhar-se.

E a palavra de Deus diz: Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte;
1 Pedro 5.6.

E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado.
Mateus 23.12.

Segundo ponto que me chama a atenção.

Porque tinha uma filha única, quase de doze anos, que estava à morte.
Lucas 8.42.

É a responsabilidade que tinha como pai, tendo uma única filha tinha de uma maneira ou de outra curá-la, como pai ele sabia que sua filha era herança do Senhor.
Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.
Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois assim dá ele aos seus amados o sono.
Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.
Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade.
Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta.
Salmos 127.1-5.

O terceiro e ultimo ponto que me chama a atenção foi o intervalo que houve.

E indo ele, apertava-o a multidão.
Lucas 8.42
Enquanto Jesus se dirigia a casa de Jairo houve um intervalo de tempo, nos sabemos que onde Jesus estava havia multidões seguindo seus passos e nesse espaço de tempo não sei quanto tempo levou, mais uma coisa eu sei a filha de Jairo morreu. E esta noticia veio sobre este homem como: TEMPESTADE, THESUNAME um TERREMOTO em sua vida.

Como pai:
Tinha acabado.

Como pai:
A esperança desmoronou.

Como pai:
A herança fora perdida, sobre Jairo abateu-se uma tristeza minha filha morreu. Todas as expectativas desse homem tinha ido por água abaixo se perdeu, esse era agora o pensamento de Jairo minha filha morreu, ao receber a noticia da morte de sua filha tudo para agora. Mais Jairo tinha esquecido que o dono da vida estava ali e quando ele se encontra ali tudo muda aleluia.
Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
João 11.25.

Jesus, porém, ouvindo-o, respondeu-lhe, dizendo: Não temas; crê somente, e será salva.
Lucas 8.50.

Jairo não temas:

E disse-lhe: Não temas, que não te achará a mão de Saul, meu pai; porém tu reinarás sobre Israel, e eu serei contigo o segundo; o que também Saul, meu pai, bem sabe.
1 Samuel 23.17

Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.
Isaías 41.10

Não temas diante deles; porque estou contigo para te livrar, diz o Senhor.
Jeremias 1.8

Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais.
Mateus 14.27

Mas ele lhes disse: Sou eu, não temais.
João 6.20

Conclusão:

Essa palavra vinda do filho de Deus na vida de Jairo fez a diferença e essa palavra vai fazer a diferença na sua vida. CRÊ SOMENTE.

Deus te abençoe.





sábado, 22 de março de 2014

O cumprimento da promessa.






Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.

Isaías 9.6


E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse
(Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino presidente da Síria).
E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.
E subiu também José da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi),
A fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz.
E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.
Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho.
E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor.
E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo:
Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura.
E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo:
Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.
E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber.
E foram apressadamente, e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura.
E, vendo-o, divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita;
E todos os que a ouviram se maravilharam do que os pastores lhes diziam.
Mas Maria guardava todas estas coisas, conferindo-as em seu coração.
E voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes havia sido dito.
E, quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.
E, cumprindo-se os dias da purificação dela, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor
(Segundo o que está escrito na lei do Senhor: Todo o macho primogênito será consagrado ao Senhor);
E para darem a oferta segundo o disposto na lei do Senhor: Um par de rolas ou dois pombinhos.
Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.
E fora-lhe revelado, pelo Espírito Santo, que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor.
E pelo Espírito foi ao templo e, quando os pais trouxeram o menino Jesus, para com ele procederem segundo o uso da lei,
Ele, então, o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse:
Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, Segundo a tua palavra;
Pois já os meus olhos viram a tua salvação,
A qual tu preparaste perante a face de todos os povos;
Luz para iluminar as nações, E para glória de teu povo Israel.
E José, e sua mãe, se maravilharam das coisas que dele se diziam.
E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal que é contraditado
(E uma espada traspassará também a tua própria alma); para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.
E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Esta era já avançada em idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua virgindade;
E era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia.
E sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus, e falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém.
E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galileia, para a sua cidade de Nazaré.
E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.
Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da páscoa;
E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa.
E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe.
Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia, e procuravam-no entre os parentes e conhecidos;
E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.
E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os.
E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.
E quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos.
E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.
E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas estas coisas.
E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.

Deus te abençoe.