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segunda-feira, 17 de março de 2014

Provas do Genuíno Batismo no Espírito Santo.





 “E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios.”

Atos 10.44,45

As Escrituras ensinam que o crente deve examinar e provar tudo o que se apresenta como sendo da parte de Deus (1 Tessalonicenses 5.21; cf. 1 Corintios 14.29). “Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus” (1 João 4.1). Seguem-se alguns princípios bíblicos para provar ou testar se é de Deus um caso declarado de batismo no Espírito Santo.

(1) O autêntico batismo no Espírito Santo levará a pessoa a amar, exaltar e glorificar a Deus Pai e ao Senhor Jesus Cristo mais do que antes (ver João 16.13,14; Atos 2.11,36; 10.44-46).

(2) O verdadeiro batismo no Espírito Santo aumentará a convicção da nossa filiação com o Pai celestial (1.4; Romanos 8.15,16), levará a uma maior percepção da presença de Cristo em nossa vida diária (João 14.16, 23; 15.26) e aumentará o clamor da alma “Aba, Pai”! (Romanos 8.15; Gálatas 4.6). Por sua vez, um batismo no Espírito Santo que não leva a uma maior comunhão com Cristo e a uma mais intensa comunhão com Deus como nosso Pai não vem dEle.

(3) O real batismo no Espírito Santo aumentará nosso amor e apreço pelas Escrituras. O Espírito da verdade (João 14.17), que inspirou as Escrituras (2 Timóteo 3.16; 2 Pedro 1.20,21), aprofundará nosso amor à verdade da Palavra de Deus (João 16.13; Atos 2.42; 3.22; 1João 4.6). Por outro lado, qualquer suposto batismo no Espírito que diminui nosso interesse em ler a Palavra de Deus e cumpri-la, não provém de Deus.

(4) O real batismo no Espírito Santo aprofundará nosso amor pelos demais seguidores de Cristo e a nossa preocupação pelo seu bem-estar (2.38, 44-46; 4.32-35). A comunhão e fraternidade cristãs, de que nos fala a Bíblia, somente podem existir através do Espírito (2 Corintios 13.13).

(5) O genuíno batismo no Espírito Santo deve ser precedido de abandono do pecado e de completa obediência a Cristo (2.38). Ele será conservado quando continuamos na santificação do Espírito Santo (2.40; 2 tessalonicenses 2.13; Romanos 8.13; Gálatas 5.16,17). Daí, qualquer suposto batismo, em que a pessoa não foi liberta do pecado, continuando a viver segundo a vontade da carne, não pode ser atribuído ao Espírito Santo (2.40; 8.18-21; Romanos 8.2-9). Qualquer poder sobrenatural manifesto em tal pessoa trata-se de atividade enganadora de Satanás (cf. Salmos 5.4,5).

(6) O real batismo no Espírito Santo fará aumentar o nosso repúdio às diversões pecaminosas e prazeres ímpios deste mundo, refreando-nos a busca egoísta de riquezas e honrarias terrenas (20.33; 1 Coríntios 2.12; Romanos 12.16; Provérbios 11.28).

(7) O genuíno batismo no Espírito Santo nos trará mais desejo e poder para testemunhar da obra redentora do Senhor Jesus Cristo (ver Lucas 4.18; Atos 1.8; 2.38-41; 4.8-20; Romanos 9.1-3; 10.1). Inversamente, qualquer suposto batismo no Espírito que não resulte num desejo mais intenso de ver os outros salvos por Cristo, não provém de Deus (ver 4.20  nota).

(8) O genuíno batismo no Espírito Santo deve despertar em nós o desejo de uma maior operação sua no reino de Deus, e também uma maior operação de seus dons em nossa vida. As línguas como evidência inicial do batismo devem motivar o crente a permanecer na esfera dos dons espirituais (2.4, 11, 43; 4.30; 5.12-16; 6.8; 8.7; Gálatas 3.5; ver o estudo O FALAR EM LÍNGUAS).

(9) O autêntico batismo no Espírito Santo tornará mais real a obra, a direção e a presença do Espírito Santo em nossa vida diária. Depois de batizados no Espírito Santo, os crentes de Atos tornaram-se mais cônscios da presença, poder e direção do Espírito Santo (4.31; 6.5; 9.31; 10.19; 13.2, 4, 52; 15.28; 16.6,7; 20.23).


Inversamente, qualquer suposto batismo no Espírito Santo que não aumentar a nossa consciência da presença do Espírito Santo, nem aumentar o nosso desejo de obedecer à sua orientação, nem reafirmar o nosso alvo de viver diante dEle de tal maneira a não entristecê-lo nem suprimir o seu fervor, não provém de Deus.

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