Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do
trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos
santos; e ainda servis.
Hebreus
6.10
“Ele
deixou-nos o exemplo para que sigamos suas pisadas...” I Pedro 2.21.
Deus
criou todas as coisas com um propósito específico. No livro de Gênesis 1.16,
encontramos a expressão, “o maior para governar o dia, e o menor para governar
a noite”, referindo-se ao sol e a lua. Por fim, criou o homem à sua própria
imagem e semelhança, estabelecendo também um propósito bem específico para
aquilo que poderíamos chamar de “a obra prima da criação”.
Passado
o triste episódio do pecado e com o advento do Messias prometido, o homem é
devolvido à condição original, só que agora a semelhança do Cristo, acerca de
quem o apóstolo Pedro declarou, “ele deixou-nos o exemplo para que sigamos suas
pisadas...”.
Portanto,
Jesus é o modelo de tudo o que Deus quer que sejamos. Devemos imitar ao Senhor
em tudo. Agindo assim, estaremos cumprindo o propósito da criação divina.
A
importância do chamado
O
chamado é o começo de tudo. Podemos pensar que ele acontece no momento da
conversão ou também após (Atos 9.3-9). De qualquer forma, é uma experiência
marcante e decisiva que muda nossa vida e nossa trajetória.
Há
alguns casos bem conhecidos na Bíblia como José, Davi, Abraão, Moisés, Isaías
dentre outros, e em todos esses casos houve uma mudança radical na vida e
trajetória dessas pessoas, ou seja, eles nunca mais foram os mesmos (Romanos 8.30).
Novamente,
chama-nos a atenção a pessoa de Jesus. Ele tinha muito clara a visão do seu
chamado, a ponto de dizer, “a minha comida é fazer a vontade daquele que me
enviou, e realizar a sua obra” (João 4.34).
De
fato, o chamado de Deus para nós torna-se a razão da nossa vida,
“Porque
o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por
todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não
vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (II Coríntios
5.14-15).
“Portanto,
quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória
de Deus” (I Coríntios 10.31).
A
importância de ser servo
Antes
de pensarmos em serviço ou ministério, precisamos pensar se somos ou não
servos. Infelizmente, essa palavra praticamente caiu em desuso. Quase não se
ensina a respeito deste assunto. Por essa razão, a maioria dos cristãos não
vive como servos.
O já
falecido presidente Abraham Lincoln disse, “quem
não vive para servir, não serve para viver”. No livro dos profetas, Jesus é
chamado “o Servo do Senhor”. O evangelho de Marcos também focaliza esse perfil
de Jesus. Na condição de servo por excelência, em Mateus 4:10, Jesus faz a
citação do primeiro mandamento dizendo, “está escrito: ao Senhor teu Deus
adorarás e só a Ele servirás”.
Primeiramente
devemos prestar serviço a Deus, e depois aos homens. “... servi-vos uns aos
outros pelo amor” (Gálatas 5.13). O ser servo vem antes do ter um ministério.
A
importância do amor
O amor
é a essência da vida, é a causa de tudo, é a vida cristã. Deus amou o mundo de
tal maneira que deu o seu filho unigênito (João 3.16). Não é possível pensar em
vida cristã sem amor. Uma não existe sem a outra. O amor é a credencial dos
discípulos de Cristo.
A
ocasião em que mais nos parecemos com Deus, é quando amamos.
“Conhecemos
o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos
irmãos” (I João 3.16).
Aquele
que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Quem não ama a seu irmão está
morto e não tem vida eterna. Sabemos que passamos da morte para a vida porque
amamos os irmãos (I João 4.7-8; 3.14).
Jesus
foi o maior exemplo de amor. Se definitivamente o imitarmos, o curso da
história será mudado. Eu e você fomos chamados para servir em amor. Este é o
nosso destino e a razão da nossa existência para a glória de Deus!
Deus abençoe!
Autor: Ronaldo
Bezerra
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