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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Os mimos excessivos e suas conseqüências.





E nunca seu pai o tinha contrariado, dizendo: Por que fizeste assim? E era ele também muito formoso de parecer; e Hagite o tivera depois de Absalão.

1 Reis 1.6

Introdução:

Na existência humana uma das coisas que nos deixa alegre é saber que tanto animais principalmente seres humanos podem procriar e isso nos deixa alegre sobremaneira, em relação a isso a palavra de Deus diz: Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão. Salmos 127.3. O filho quando nasce deixa o ambiente diferente, mas devemos ter cuidado com o excesso pode ser prejudicial para o desenvolvimento da criança em todas as áreas de sua vida, que o Senhor abra o nosso entendimento nessa hora em nome de Jesus.

1° Carinho é muito bom:

Carinho
Substantivo masculino
 Demonstração cativante de amor ou benevolência.
 Sentimento de ternura e de afeto.
 Gesto que mostra esse sentimento.

Mas em excesso ele pode causar sérios problemas à criança. Ao nascer, o bebê é um ser indefesso e altamente necessitado de proteção, cuidado e carinho. Mas a partir de uma determinada idade, quando ele já é capaz de caminhar, alimentar-se e vestir-se sozinho, não há necessidade de continuar recebendo cuidados excessivos. Isso não quer dizer absolutamente que ele não necessite de mais carinho, mas é preciso que este seja bem dosado para que não se torne prejudicial ao seu desenvolvimento. Por exemplo: o cair e levantar-se sozinho são importantes na evolução social da criança. A menos que a criança se machuque, apenas dê-lhes a mão carinhosamente e deixe que ele se levante sozinha. Os pais bem intencionados costumam superproteger seus filhos. Ao contrário do que os pais imaginam, a superproteção dificulta e retarda o desenvolvimento natural dos filhos, em todos os níveis: Intelectual, emocional, afetivo, social e até físico. O resultado disso será uma criança desajustada psiquicamente, que não consegue manter o equilíbrio entre seu mundo interno e a realidade externa da vida.

2° A criança como tabua de sustentação do casal.

Sustentação:

Segurar por baixo. = SUPORTAR, SUSTER
2. Auxiliar; amparar.
3. Impedir que alguma coisa caia.
4. Fazer frente a; resistir a.
5. Conservar; manter.

É muito comum, quando o relacionamento do casal está em crise, que se encontre na vida de um bebê a solução de todos os problemas dos pais. Quando isto acontece, a criança passa a representar para o casal um objeto de união e toda a carga afetiva dos pais passa a ser canalizada para a criança que é vista como um ser extremamente frágil, quando na realidade, a fragilidade está no próprio relacionamento do casal. Neste caso, a superproteção aparece como uma forma de compensar a suposta fragilidade da criança.

3° Quando a criança recebe rótulos desnecessários.

Muitas vezes um problema qualquer de saúde que a criança tenha durante os primeiros anos de vida, por menor que seja, desencadeia nos pais atitudes super protetoras. Eles começam a poupar a criança de tudo, evitando que ela enfrente os obstáculos que lhe aparecem pela frente. Se esse tipo de atitude se tornar uma Constância na vida da criança, esta se vê limitada em suas atividades normais e começa a utilizar inconscientemente a sua superproteção para exigir o Maximo dos pais. Estabelece-se assim uma relação doentia em que os pais criam fantasias e rótulos para doenças inexistentes na criança.

4° O tão esperado filho.

O desejar um filho durante anos a fio, sem poder tê-lo por um motivo ou outro, costuma gerar no casal uma ansiedade muito grande, os pais, custaram tanto a tê-lo, tornam-se em geral, extremamente temerosos de perdê-lo, e assumem  atitudes super protetoras diante das menores coisas na vida da criança, a qual acaba realmente por se tornar um ser frágil e indefeso.

O texto Bíblico que esta a cima diz: E nunca seu pai o tinha contrariado, dizendo: Por que fizeste assim? E era ele também muito formoso de parecer; e Hagite o tivera depois de Absalão. 1 Reis 1.6

Trata-se de Adonias filho de Hagite e irmão de Absalão. Hagite sempre fez todas as suas vontades. Nunca o contrariou, contribuindo assim para criar nele uma natureza indisciplinada, irreverente e desenfreada, chegando a tentar usurpar o trono do rei Davi na sua velhice. É diante dessa atitude irresponsável e precipitada que a Bíblia declara o fato de Hagite nunca ter contrariado Adonias.

Conclusão:
Então pais, não deixem a criança entregue a seus próprios caprichos: eliminem os mimos excessivos. Caso vocês não façam isso, depois não se queixem, quando não puderem dar mais jeito à situação, dizendo que a criança é má, incontrolável, geniosa, etc.
Só o Senhor é Deus.




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