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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Engodo


 
 
Disse: Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor?

Atos 13.10

A Bíblia satânica, escrita por Anton Szandor LaVey, fundador da Igreja de satanás, é um livro de 272 páginas a favor do diabo. Publicada em 1969, tornou-se instantaneamente êxito de livraria, atingindo a marca de meio milhão de exemplares vendidos. Em algum campus de faculdades, ela era mais vendida do que a Bíblia Cristã (para cada Bíblia Cristã, 10 exemplares da Bíblia satânica [está informação se encontra no vídeo Adoradores do Diabo]).O livro inicia com uma explicação de LaVey do motivo por que ele veio a aceitar a filosofia hedonista. Aos 16 anos, LaVey tornou-se músico de uma boate, e nessa época diz ele que observava, nos sábados à noite, "homens olhando com luxúria as moças que dançavam na boate, e no dia seguinte, enquanto eu tocava órgão em uma igreja situada no mesmo quarteirão onde ficava a boate, via esses mesmos homens sentados nos bancos com suas esposas e filhos, pedindo a Deus que lhes perdoasse e os purificasse dos desejos carnais. Mas no sábado seguinte , lá estavam de volta à boate ou a outro lugar de vício. Concluí então que a igreja cristã prospera na hipocrisia e que a natureza do homem termina por domina-lo"( Anton Szandor LaVey, A Bíblia satânica, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969).Logo no começo do livro, as Nove Declarações satânicas esclarecem as doutrinas de LaVey. Cito-as a seguir para que o leitor possa ver com clareza quão hedionda é a base do satanismo moderno. Ter consciência disto ajudará a identificar tais ideias quando forem reveladas por alguém que esteja envolvido no satanismo. (...)

As 9 Declarações satânicas são:

1. Satanás representa a licenciosidade, em vez da abstinência e autocontrole.

2. Satanás representa a existência vital, em vez de sonhos espirituais ilusórios.

3. Satanás representa a sabedoria incontaminada, em vez de autoengano hipócrita.

4. Satanás representa bondade aos que a merecem, em vez de amor desperdiçado com ingratos.

5. Satanás representa a vingança, e não o oferecimento da outra face.

6. Satanás representa responsabilidade para como os responsáveis, em vez de preocupação pelos vampiros psíquicos.

7. Satanás vê o homem exatamente como um simples animal, às vezes melhor, todavia mais frequentemente pior do que os que andam sobre quatro patas, e devido ao seu "desenvolvimento espiritual e intelectual divino", tem-se tornado o mais feroz de todos os animais.

8. Satanás representa todos os assim chamados pecados, visto que todos eles conduzem à satisfação física, mental e emocional.

9. Satanás tem sido o melhor amigo que a igreja já teve, visto que ele a tem mantido ativa durante todos esses anos.

(...) Mas a Bíblia satânica vai muito mais longe. Uma vez que a blasfêmia é parte integrante da adoração de satanás, LaVey inclui invectivas ultrajantes arremetidas contra Deus. "Enfio meu dedo indicador no sangue aguado do teu impotente e louco redentor, e escrevo sobre sua testa rasgada de espinhos: O VERDADEIRO príncipe do mal, o rei de todos os escravos".

Para o caos de isso não ser bastante ofensivo, ele acrescenta: "Olho firme no olho vidrado de seu medroso Jeová e puxo-o pela barba; ergo um largo machado e parto em duas sua caveira comida de vermes". (Anton Szandor LaVey, A Bíblia satânica, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969, p. 30)

A mentira, a libertinagem e os pecados são perdoados ao longo da Bíblia satânica, e não apenas nas Nove Declarações. A ideologia de LaVey baseia-se na satisfação imediata."A vida é a grande libertinagem – a morte é a grande abstinência", proclama LaVey. "Não existe nenhum céu brilhante glória, e nenhum inferno onde os pecadores assam... nenhum redentor vive!".( Anton Szandor LaVey, A Bíblia Satânica, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969, p. 33)

O sacrifício humano é desculpado com argumentos cuidadosamente elaborados. (...) (...) Para inflamar ainda mais seus leitores, LaVey acrescenta: "Os cães loucos são destruídos , e eles necessitam de ajuda muito mais do que os seres humanos que espumam pela boca durante o seu comportamento irracional... portanto , você tem todo o direito de (simbolicamente) destruí-los, e se a sua maldição provoca o aniquilamento real deles, regozije-se por ter sido usado com instrumento para livrar o mundo de uma peste".(Anton Szandor LaVey, A Bíblia Satânica, Avon Books, Nova York, N.Y., 1969, p. 33)

(...) A filosofia de LaVey conduz normalmente ao crime e à violência. Os satanistas estão determinados a desobedecer a todos os dez mandamentos da Bíblia e cometer os pecados que Deus abomina, tais como: orgulho, mentira, homicídio, ter um coração perverso, ser rápido em praticar o mal, dar falso testemunho e promover discórdia, etc. (ver Provérbios 6.16-19).

(...) Para LaVey, o verdadeiro inimigo do homem é o sentimento de culpa instilado pelo cristianismo, e o caminho para a liberdade do indivíduo é a prática constante do pecado. LaVey admite que não considera coisa alguma como sobrenatural, e que se inclina para a escola de magia de Aleister Crowley, que se baseia no enfoque científico do paranormal.

(...) Além dos livros de LaVey, os membros são incentivados a ler os escritos de Ayn Rand, Friedrich Nietzsche e Maquiavel, em virtude da ênfase que esses autores dão à conquista da autossuficiência através do potencial humano. Executam-se três tipos de rituais: rituais sexuais para satisfazer o erotismo, rituais compassivos para ajudar alguém e rituais destrutivos para obter vingança. (Larry Kahner, Seitas que matam Nova York, N. Y, 1988)

 

Fonte: WWW elnet.com. br

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